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CNBB condena ataques criminosos na Capital Federal

Entidade pede a responsabilização dos envolvidos nos ataques

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), perplexa com as graves e violentas ocorrências em Brasília (DF), manifestou-se em nota pela rede social oficial da entidade, sobre os atos antidemocráticos de vândalos que invadiram e destruíram os prédios públicos, que simbolicamente representam o Estado brasileiro: a sedes do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto.

A instituição condenou os ataques e pediu a responsabilização dos envolvidos por meio de nota.

“A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, perplexa com as graves e violentas ocorrências em Brasília, pede serenidade, paz e o imediato cessar dos ataques criminosos ao estado democrático de direito. Estes ataques devem ser imediatamente contidos e seus organizadores e participantes responsabilizados com os rigores da lei. Os cidadãos e a democracia precisam ser protegidos”.

O Papa Francisco cita o Brasil ao manifestar preocupação com o enfraquecimento da democracia

Papa Francisco falou sobre guerra, vida, liberdade e democracia em audiência com os embaixadores na Santa Sé, para o tradicional encontro de felicitações de Ano Novo. Na ocasião, o Pontífice falou sobre os temas mais impetuosos para a comunidade mundial.

O Santo Padre manifestou sua preocupação com o “enfraquecimento da democracia”, cujo sinal são crescentes polarizações políticas e sociais, que não resolvem os problemas emergentes dos cidadãos.

“Penso nas várias crises políticas em diversos países do continente americano, com a sua carga de tensões e formas de violência que exacerbam os conflitos sociais.” Ele citou três países: Peru, Haiti e, nas últimas horas, o Brasil. “Sempre é preciso superar as lógicas parciais e trabalhar pela construção do bem comum”.

“Senhoras e Senhores, seria maravilhoso que, ao menos uma vez, pudéssemos encontrar-nos apenas para agradecer ao Senhor Todo-Poderoso pelos benefícios que sempre nos concede, sem nos vermos constrangidos a enumerar as situações dramáticas que afligem a humanidade”.

De acordo com Francisco, a democracia deve igualar os contrastes e favorecer um clima de mútua colaboração e confiança. “Um exercício de humildade, pois exige sacrificar um pouco de amor-próprio para entrar em relação com o outro a fim de compreender as suas razões e pontos de vista, contrastando assim a soberba e a arrogância humanas que são a causa de toda a vontade beligerante”.

 


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