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Jantar solidário: ação social distribui alimentos para pessoas em situação de rua

Ação ajuda a reduzir a fome daqueles que tem urgência

Ações sociais da Paróquia São Pedro Apóstolo, localizada no Bairro Feliz em Goiânia, realiza o projeto Jantar Solidário. O trabalho é feito em etapas, e passa por várias mãos até chegar a quem necessita. Tudo começa com as doações que são feitas por várias pessoas, seja em alimento ou dinheiro.

O coordenador do projeto, Giovanne Vieira, conta que o projeto começou a partir das atividades já realizadas na paróquia durante a pandemia da Covid-19. “Muitos chegavam pedindo alimento, então decidimos sair e levar alimentos para os irmãos, e desde abril de 2020 fazemos esta ação, pois, a fome não tem recesso”, informa o coordenador.

Em média, 15 pessoas ajudam no preparo e montagem das marmitas. Que são doadas para pessoas em situação de rua, próximo à Igreja. A ação de amor pelo próximo é realizada todas as segundas-feiras.

A cozinheira Milza Ferreira prepara tudo com muito carinho, “estou ajudando e isso é gratificante”, conta emocionada. Dona Francisca Fernandes também é cozinheira, e faz questão de integrar o projeto todas as segundas. Segundo ela, “gosto do que faço. E faço com muito amor”.

Entrega das marmitas

Os jovens do grupo Casa Ágape são os responsáveis em levar não só o alimento até os necessitados, mas também louvores, evangelho, amizade, atenção, carinho e esperança.

Tudo é feito de forma leve, de modo que conforta os que participam. São mensagens que tocam profundamente, e a emoção toma conta de todos. Alimentando assim o corpo e espírito. Flávio Pereira trabalha como pedreiro, mas está em situação de rua. Ele conta que “é uma bênção poder contar com o alimento e o momento de oração”.

São muitas pessoas envolvidas, e o trabalho feito é motivador. Tanto que existem exemplos de pessoas em situação de rua que conheceram o projeto e hoje participam contribuindo. Maike Sullivan é o coordenador do grupo Casa Ágape, conta que “um homem que viveu nas ruas e tinha vícios foi curado por meio das reuniões do grupo”.

Uma pessoa muito querida pelo projeto é o Márcio Ferreira. Ao chegar pela primeira vez para receber a marmita, ele estava em situação de rua. Hoje, além de trabalhar em várias funções, ele conseguiu sair da rua e divide sua moradia com um amigo. “Agora tenho o meu canto e estou trabalhando como pedreiro”, conta emocionado por recordar seus momentos de desamparo nas ruas.

 


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