Depois de 19 anos, o Dicastério para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos foi aprovado
O Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos confirmou a tradução brasileira da terceira edição típica do Missal Romano. O livro é utilizado por padres para a realização de missas.
O texto foi avaliado pela Santa Sé em dezembro de 2022. Em entrevista ao programa “Almanaque Católico”, da TV Pai Eterno, o assessor da Comissão de Liturgia da CNBB, Pe. Leonardo José, afirmou que a nova edição não é uma mudança e sim uma revisão na tradução.
O Missal Romano é publicado em língua latina na sua versão oficial, e cada país por meio da Conferência Episcopal, tem a missão de traduzir para a sua própria língua. De acordo com padre Leonardo, “desde 2003 os trabalhos estavam sendo feitos para realizar a tradução do latim para o português”.
A terceira edição se faz necessária devido às inserções de normas, rubricas, canonizações e orientações que foram inseridas por papas como João Paulo II, Bento XVI e Francisco.
Processo de Revisão
Padre Leonardo informou que “durante todo o trabalho, a preocupação sempre foi de fidelidade ao texto original, com atenção aos destinatários dos livros. O processo de revisão é muito criterioso, e segue todas as orientações do Vaticano. Uma comissão de aproximadamente seis bispos da CNBB realiza o trabalho de rever as traduções. De acordo com o assessor, “toda a fé da Igreja está expressa em oração no Missal Romano”.
Trabalho final
A respeito dos próximos passos, padre Leonardo relatou que “serão dados os encaminhamentos finais, revisando o que foi apontado pelo Dicastério, que não diz respeito ao conteúdo, mas a forma de inserir as partituras das músicas, pois uma vez tendo o texto aprovado agora se pode anexar as partituras, ou seja, o texto cantado, e fazer os últimos complementos relacionados a diagramação e as fitas a serem colocadas.”