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60ª Assembleia Geral da CNBB debate sobre cristãos da Nigéria

Cristãos que vivem no país veem uma esperança com as eleições

Reprodução / ACN

Milhares de cristãos são perseguidos no mundo e, para levar esperança, a Fundação Pontifícia “Ajuda à Igreja que Sofre” tem amparado católicos em todo o globo. Durante a Assembleia dos Bispos do Brasil, o episcopado pôde conhecer um pouco mais da realidade na Nigéria.

Hoje, a Nigéria é considerada o pior país do mundo para um cristão morar. De acordo com a presidente da Fundação Pontifícia ACN, Ana Manente, “na Nigéria ocorrem genocídios contra os cristãos. E os ataques sãos de vários grupos de todos os lados do país. Por isso, a ACN realiza projetos há muitos anos na região, sobretudo, denunciando por meio de relatório da liberdade religiosa”.

As informações divulgadas são evidências para a Igreja em todo mundo. Em média, são 130 projetos por ano na Nigéria. “Eles são cheios de informações, para que bispos, padres e comunidade conheçam e desenvolvam um diálogo inter-religioso para levar o máximo possível de segurança para a igreja local”, explica a presidente da ACN.

Nessas localidades é necessário o uso de veículos para que os religiosos possam chegar lá, sendo dispensável o uso de motocicletas ou bicicletas. Além de reforçar a segurança com alarmes nas casas e mosteiros. A Fundação tem um grande projeto que é o Centro de Trauma, onde acolhe as pessoas que sobreviveram e fugiram dos cativeiros. E ali podem recuperar sua dignidade e restaurar toda psique e emoções.

Por ano, milhares de cristãos são mortos unicamente por anunciarem a Boa-Nova. São muitas histórias de perseguição a cristãos no continente africano. Durante a 60ª Assembleia, Ana Manente compartilhou com os bispos a história de duas meninas que foram sequestradas. Uma ficou refém por nove anos, a outra teve o pai assassinado brutalmente à sua frente porque se negou a ter relação sexual com a própria filha. E depois ela mesmo foi espancada de todas as formas possíveis.

É necessário um olhar fraterno a essa realidade que vivem os irmãos no continente africano. Como Igreja, devemos unir forças por aqueles que sofrem. Seja por meio da oração, divulgando a boa informação e com ajuda concreta como benfeitor das ações sociais.


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