Mudanças abrem caminho para maior inclusão feminina nas decisões internas da Igreja
Em um movimento histórico que pode levar a mais inclusão na tomada de decisões na Igreja Católica, o Papa Francisco permitirá que as mulheres votem pela primeira vez em uma reunião global de bispos. O anúncio foi feito pelo Vaticano e pode abrir caminho para maior inclusão feminina nas decisões internas da Igreja.
O Santo Padre também aumentou o número de leigos que vão participar do Sínodo, que é o principal colegiado de deliberação da Igreja. A XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos será realizada em duas sessões: a primeira de 4 a 29 de outubro de 2023 e a segunda em outubro de 2024.
Sínodo dos Bispos
É uma instituição permanente de aconselhamento do Papa que reúne bispos de todo o mundo em encontros periódicos para discutir e votar propostas sobre orientações da Igreja. Inclusive, o tema do evento é “Por uma Igreja Sinodal: comunhão, participação e missão”, envolvendo todos os fiéis em comunhão nas ações da Igreja.
Novas regras
As novas regras representam uma mudança histórica nas normas da Igreja Católica. Segundo o documento, a maioria dos participantes ainda será composta por bispos, mas o Papa adicionou 70 integrantes além deles, com a orientação de que 35 sejam mulheres e que a presença de jovens seja incentivada.
No documento consta que cinco freiras vão se juntar aos 5 padres que também podem votar como representantes de ordens religiosas. Nos Sínodos passados, as mulheres puderam apenas atuar como auditoras. O Papa também nomeou mulheres para cargos na Cúria Romana – o órgão central de governo da Igreja. As mudanças começam a valer para o próximo Sínodo.
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Pai Eterno, agradeço pelas graças alcançadas.
Maravilhosa decisão! Que Deus continue abençoando e iluminando esse Santo Papa!