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TSE lança centro de combate à desinformação

Ação acontece em ano de eleições municipais

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que, neste ano de eleições municipais, lançará um centro de combate à desinformação, discursos de ódio, discriminatórios e antidemocráticos no âmbito eleitoral.

O Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (Ciedde), que funcionará em Brasília, na sede do tribunal, será inaugurado na próxima terça-feira (12), às 16h30. O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, comandará a nova estrutura.

Segundo o tribunal, o centro promoverá a cooperação da Justiça Eleitoral com órgãos públicos e entidades privadas, inclusive redes sociais e serviços de mensagens privadas, para garantir o cumprimento das regras estabelecidas pelo TSE para a propaganda eleitoral. Em outubro, os brasileiros votarão para escolher prefeitos e vereadores.

Em fevereiro, o TSE aprovou regras que serão aplicadas nas eleições municipais que tratam do uso da inteligência artificial, proibição de deepfakes – utilizados para inserir falas em vídeos pré-existentes – e possibilidade de responsabilizar plataformas que não atuarem para remover, imediatamente e no período eleitoral, discurso de ódio ou antidemocrático.

Papa pede regulamentação de IA
Em uma mensagem intitulada “Inteligência artificial e sabedoria do coração: para uma comunicação plenamente humana“, o chefe da Igreja Católica incentivou as pessoas a “deixarem de lado previsões catastróficas”, mas alertou sobre a “poluição cognitiva” que pode distorcer a realidade e promover narrativas falsas.

Segundo o Pontífice, “basta pensar no problema da desinformação que enfrentamos há anos, no caso das fake news e que hoje se serve da deepfake”. Ele destacou ainda que “é importante ter a possibilidade de regulamentar instrumentos que, em mãos erradas, poderiam abrir cenários negativos”.

Francisco destacou ainda que os algoritmos que permeiam as ferramentas de inteligência artificial, “como tudo que sai da mente e das mãos do homem, não são neutros”. “Por isso é necessário prevenir propondo modelos de regulamentação ética para contornar os efeitos danosos, discriminadores e socialmente injustos dos sistemas de inteligência artificial”, finalizou Francisco.


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