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“A verdadeira esperança é o encontro com Deus”, diz Papa

Que leva a um choque de mudança de realidade

Reprodução: Vatican Media

Da Redação, com Vatican News

Papa Francisco recebeu em audiência nesta sexta-feira (15), os participantes da plenária da Seção para Questões Fundamentais do Mundo do Dicastério para a Evangelização. Entre os temas abordados, ele falou sobre a luta contra o secularismo, a transmissão da fé e a misericórdia de Deus.

Em seu discurso, o Pontífice recordou “a situação enfrentada por várias Igrejas locais, onde o secularismo das décadas passadas criou enormes dificuldades, desde a perda do sentido de pertença à comunidade cristã até a indiferença em relação à fé e aos seus conteúdos”.

Frente aos efeitos negativos produzidos pelo secularismo, o Santo Padre sinalizou que este é o momento para entender qual é a resposta eficaz que somos chamados a dar às novas gerações para que possam recuperar o sentido da vida.

Levando a fé
Um dos apontamentos citados pelo Santo Padre é o apelo secular à autonomia da pessoa. Ele sublinhou que este tópico não pode ser teorizado como independência de Deus, uma vez que Ele é quem garante a liberdade de ação pessoal. Hoje, um dos grandes problemas é compreender como superar a ruptura ocorrida na transmissão da fé. “Para isso, é preciso recuperar uma relação eficaz com as famílias e os centros de formação”, disse o Pontífice.

Para que a fé no Ressuscitado seja transmitida, é necessária “uma experiência significativa vivida na família e na comunidade cristã como um encontro com Jesus Cristo que muda a vida”. Sem esse encontro, real e existencial, o homem estará sempre sujeito à tentação de fazer da fé uma teoria e não um testemunho de vida.

Na sequência, Francisco agradeceu aos participantes da plenária pelo serviço que prestam no campo da catequese. Ele expressou o desejo de que os bispos saibam nutrir e acompanhar as vocações para o ministério de catequista, com especial atenção aos mais jovens.

O Papa também falou sobre a “espiritualidade da misericórdia”, apontando-a como conteúdo fundamental na obra de evangelização. “A misericórdia de Deus nunca falha e somos chamados a dar testemunho dela e a fazê-la circular nas veias do corpo da Igreja”, declarou, ressaltando que “Deus é misericórdia”.

Rumo ao Jubileu 2025
O Santo Padre finalizou abordando a preparação para o Jubileu 2025. Ele indicou que, no Ano Santo, deverá emergir a força da esperança. “Esta virtude teologal foi vista poeticamente como a ‘irmã mais nova’ entre as outras duas, a fé e a caridade, mas sem a qual estas duas não podem avançar e não se expressam em sua melhor forma”, exprimiu.

Recordando o Ano da Oração instituído de forma preparatória ao Jubileu, ele sinalizou que é preciso redescobrir a oração como uma experiência de estar na presença do Senhor. “Como Jesus nos ensinou, não se trata de multiplicar nossas palavras, mas sim de dar espaço ao silêncio para ouvir sua Palavra e acolhê-la em nossa vida”, concluiu.


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