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“Todos são chamados por Deus”, diz Papa

Para se envolver e se colocar no caminho da fraternidade

Da Redação, com Boletim da Santa Sé

Em mensagem publicada nesta terça-feira (19), por ocasião do 61º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que traz como tema: “Chamados a semear a esperança e a construir a paz”, que será celebrado no dia 21 de abril, Papa Francisco enfatiza que “cada um de nós, em seu lugar próprio, em seu estado de vida, pode ser, com a ajuda do Espírito Santo, um semeador de esperança e de paz”.

No texto, o Pontífice faz um convite à reflexão sobre o chamado que o Senhor dirige a cada pessoa. “Este dia proporciona-nos sempre uma boa ocasião para recordar, com gratidão, diante do Senhor, o compromisso fiel e diário, e muitas vezes escondido, daqueles que abraçaram uma vocação que envolve toda a sua vida”.

Todos são chamados por Deus
Na mensagem, Francisco recorda que esta é uma oportunidade para reconhecer e agradecer o compromisso daqueles que vivem suas vocações dedicando suas vidas a serviço dos outros. Isso inclui mães e pais que cuidam de suas famílias com amor e gratuidade, trabalhadores que se dedicam ao bem comum e as pessoas consagradas e os sacerdotes que oferecem sua vida a Deus.

Francisco se dirige especialmente aos jovens que se sentem distantes ou olham a Igreja com desconfiança: “Deixai-vos fascinar por Jesus, dirigi-Lhe as vossas perguntas importantes, através das páginas do Evangelho, deixai-vos desinquietar pela sua presença que sempre nos coloca, de forma proveitosa, em crise. Ele respeita mais do que ninguém a nossa liberdade, não se impõe, mas propõe-se: dai-Lhe espaço e encontrareis a vossa felicidade no seu seguimento e, se vo-la pedir, na entrega total a Ele”.

A coragem de se envolver e se colocar no caminho
O Pontífice também faz um apelo para que cada pessoa “erga-se e se envolva”, amando a vida e cuidando dos outros com coragem e generosidade, a fim de tornar-se artífices de fraternidade, paz e esperança em nosso mundo: “Despertemos do sono, saiamos da indiferença, abramos as grades da prisão em que por vezes nos fechamos, para que cada um de nós possa descobrir a própria vocação na Igreja e no mundo. Apaixonemo-nos pela vida e comprometamo-nos no cuidado amoroso daqueles que vivem ao nosso lado e do ambiente que habitamos”.

Finalizando o texto, Francisco pede a todos a coragem do comprometimento. “Levantemo-nos, pois, e ponhamo-nos a caminho como peregrinos de esperança, para que também nós, como fez Maria com Santa Isabel, possamos comunicar boas-novas de alegria, gerar vida nova e ser artesãos de fraternidade e de paz”.

 


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