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Acessibilidade é pauta da Igreja no Brasil

Ações visam cada vez mais a inclusão

A Igreja Católica é uma presença ativa na sociedade. A convite do Papa Francisco, a comunidade religiosa conta com uma atitude sinodal, ou seja, de abertura. Pois, o Pontífice pede à Igreja para abraçar a inclusão e impulsionar a participação ativa das pessoas com deficiência.

No vídeo mensal do Papa de dezembro de 2023, ele pede para rezar pelas pessoas com deficiência para que “estejam no centro de atenção da sociedade”. Além de pedir às pessoas que mudem a mentalidade para abrir-se às contribuições e aos talentos dessas pessoas com capacidades diferentes.

Para o coordenador arquidiocesano da Pastoral da Pessoa com Deficiência, César Bacchim, “a pessoa com deficiência deve estar inserida e para isso deve ser visível na sociedade. E, a igreja, gera essa abertura para que todos façam parte ao adotar medidas construtivas para a acessibilidade de todos”, explica César.

Para além da acessibilidade, é importante que as pessoas com deficiência não se limitem. Que elas tenham coragem de ir, e enfrentar os medos e preconceitos. De acordo com a Juíza e presidente da Comissão de Acessibilidade e Inclusão do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), Priscila Lopes, “para que tenhamos acessibilidade, todas as pessoas independentes de suas deficiências devem estar inseridas em todos os contextos”.

As mudanças legislativas em relação à acessibilidade para pessoas com deficiência são frutos de um caminhar. E, hoje, é muito importante que todos os cristãos vejam as capacidades dessas pessoas, e não as suas limitações. Assim, incluindo todos que necessitam.

Para a Pastoral da Pessoa com Deficiência, todos são iguais e devem ser tratados com a mesma dignidade. “Então, é fundamental que os ministros da igreja, os padres, os bispos e os agentes de pastoral tenham essa consciência. E promovam celebrações com libras, promovendo sempre a inclusão”, explica o coordenador da pastoral.

Na contribuição, o TJGO tem atuado por meio da comissão de inclusão e acessibilidade ao

oferecer vagas de trabalho para pessoas com deficiência em parceria com empresas. “Conviver com as pessoas com deficiência enriquece muito a diversidade no ambiente de trabalho, e mostra que todos nós temos potencialidades. E que devemos promover oportunidades”, informa a juíza Priscila.

A sociedade e a Igreja
Para o Pontífice, no mundo atual muitas pessoas com deficiência “sofrem rejeição, baseada na ignorância ou baseada nos preconceitos, que as transformam em marginalizadas”. Portanto, chegou a hora de “mudar um pouco nossa mentalidade para abrirmo-nos às contribuições e aos talentos dessas pessoas com capacidades diferentes, tanto na sociedade como dentro da vida eclesial”. O Papa pede às instituições civis que apoiem os projetos das pessoas com deficiência “com acessibilidade à educação, ao emprego e aos espaços onde possam exprimir sua criatividade” e com “iniciativas que favoreçam a inclusão”. A Igreja, não deve apenas limitar-se a “eliminar as barreiras físicas, mas também assumir que temos que deixar de falar de ‘eles’ e passar a falar de ‘nós’”. A todos, pede e insiste que “há necessidade de grandes corações que queiram acompanhar”.


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