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61ª Assembleia Geral: propostas são apresentadas e discutidas

Momento em que cartas foram feitas para o Papa e o dicastério dos bispos

Reprodução: CNBB

A 61ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil apresentou quatro mensagens: uma para o povo brasileiro, outra para os cristãos católicos, uma para o Papa Francisco e a última para o Dicastério dos Bispos. A primeira mensagem abordou a realidade atual do país, sendo “uma mensagem de esperança e da realidade concreta que nós vivemos”, disse o arcebispo de Manaus (AM) Dom Leonardo Steiner.

O texto apresentado destaca que o episcopado acompanha com dor o crescimento do crime, das milícias, do narcotráfico, da violência nas cidades e no campo. Também pontua o aumento do bullying, do vandalismo, do racismo, do feminicídio, do tráfico humano e da exploração sexual de crianças. Em foco, também os povos originários.

A carta apresenta que os povos da floresta, das matas e das águas não podem mais ser sacrificados no modelo de exploração que não permite o bem viver. E, pela primeira vez, a assembleia também elaborou uma mensagem aos cristãos católicos. O conteúdo traz um discurso de união e partilha com toda a Igreja. Pois “o papel nosso de pastores é também o de indicar os caminhos e é o que procuramos fazer através dessa carta”, explica o arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Scherer.

Foram apresentadas outras duas mensagens, a primeira delas destinada ao Papa Francisco e a outra ao dicastério dos bispos. O conteúdo traz justamente tudo aquilo que aconteceu ao longo dos dias de assembleia. Para o arcebispo de Brasília, Cardeal Paulo Costa, “a carta narra o que acontece na assembleia. Enfatizando o diálogo, preservação do meio ambiente e uma ecologia integral. Além de atuar com fé para viver um segmento bonito de Jesus Cristo”.

Por fim, uma carta foi destinada ao Cardeal Robert Francis, prefeito do dicastério para os bispos, sobre a realidade do episcopado no Brasil. “Na carta, foi apresentado os assuntos que estão sendo levantados na assembleia. Agora, cabe aos bispos encontrar as soluções e levar adiante o trabalho evangelizador”, finalizou o arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani Tempesta.


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