Saiba mais sobre diagnóstico, principais sintomas e tratamento, que deve ser iniciado o quanto antes.
Hoje, 4 de abril, é o Dia Nacional do Parkinsoniano, data que alerta e conscientiza a sociedade sobre a importância de o paciente com o Mal de Parkinson procurar auxílio médico para o diagnóstico e o tratamento precoce. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (ONU), atualmente há cerca de quatro milhões de pessoas no mundo com a doença.
O Mal de Parkinson é degenerativo, crônico e progressivo, em geral presente nos idosos. É decorrente da perda de neurônios do Sistema Nervoso Central (SBC) em uma região conhecida por “substância negra”.
Principais sintomas:
- Diminuição ou desaparecimento de movimentos automáticos (piscada de olhos, por exemplo);
- Dificuldade para evacuar;
- Falta de expressão no rosto e dores musculares;
- Comprometimento do equilíbrio e dificuldades para começar ou continuar movimentos;
- Problemas musculares;
- Tremores.
Diagnóstico e tratamento do Mal de Parkinson
O diagnóstico da doença é feito avaliando-se a história do paciente, o seu exame neurológico e a resposta à terapia medicamentosa. Não há marcadores biológicos que permitam fazer o diagnóstico, e a tomografia computadorizada/ressonância magnética tipicamente não demonstra alterações. Daí vem a necessidade e a importância de rastreio clínico em consultas de rotina.
O tratamento deve ser dividido em farmacológico e não farmacológico. Medidas de suporte multiprofissional como fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição e psicologia são adjuvantes no suporte medicamentoso com a finalidade de estagnar a doença no estágio mais precoce possível.
Em último caso, existe a possibilidade de intervenção cirúrgica. Também não cura o Parkinson, mas pode ajudar no controle.