Catequese

Chamado do Pai Eterno: Diaconato transitório ou permanente

Duas formas diferentes para homens que querem servir à Igreja como padre ou não.

Alguns fiéis católicos sentem o chamado do Pai Eterno para viver uma vida cristã dedicada à Igreja e aos irmãos. Entre tantas formas de servir, existe o diaconato. Esta vocação pode ser vivida de duas maneiras, uma delas é em caráter transitório, para quem está se preparando para o sacerdócio. “O diaconato transitório, como o  próprio nome já diz, é um período de  transição. Todos os padres e bispos são diáconos e, em seguida, são ordenados sacerdotes. Então, nós já fazemos o compromisso  do celibato sacerdotal, de forma que nós estamos almejando o sacerdócio”, explica o diácono transitório, Marcos Paulo Vilela de Assis.

Outra forma de se ordenar diácono é em caráter permanente. Nela não é preciso viver o celibato, é possível constituir família, mas para isso, é preciso que a esposa autorize. “Se a esposa não concordar, não adianta nem o bispo, nem o padre, nem convite, nem o que quer que seja, para se tornar um diácono. A esposa tem que escrever uma carta autorizando  essa ordenação e autorizando que seu esposo passa ingressar na escola diaconal e se tornar esse servo de Deus” , afirma Antônio Batista de Matos, diácono permanente.

Quem quer viver essa vocação deve ter consciência dos desafios, pois precisa se dividir entre a vida familiar, profissional e eclesial. “Tem que ter um equilíbrio para que nada venha afetar e atrapalhar o relacionamento de família, com filhos, a convivência com a família que é importantíssima, a própria dedicação para o serviço diaconato, ao qual fomos direcionados. Tendo esse equilíbrio, tudo vai bem”, ressalta Antônio.

Segundo Catecismo da Igreja, os diáconos não podem celebrar missa e realizar confissões, mas exercem diversas funções. “O diácono se destaca em três funções: palavra, caridade e serviço”, explica o diácono Marcos Paulo.

Com a ordenação, o diácono começa a fazer parte do Ministério Eclesiástico. Deixa de ser leigo e entra para o clero. “Primeiramente é a realização de uma vocação. Sobretudo porque eu estou no caminho do sacerdócio. Então, sendo diácono eu posso colaborar com a missão da Igreja. Então, isso me traz uma realização pessoal também”, completa Marcos.

Somente homens batizados podem receber esse sacramento. A vocação diaconal exige discernimento e disposição.  “Me sinto feliz em poder cada dia mais buscar uma espiritualidade. Buscar esse abastecimento na Palavra de Deus todo santo dia. Eu rezo e peço a Deus sabedoria para que eu posso conhecer, viver e transmitir a Palavra de acordo com o que Ele quer que eu seja e faça”, declara Antônio.

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