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Dia Internacional do Portador de Deficiência Física: Acessibilidade e inclusão

Santuário Basílica conta com rampas e corrimãos que dão acesso às entradas principais e locais mais visitados da igreja

Foto: Danilo Eduardo

“Quantas pessoas portadoras de deficiências e sofredoras se reabrem à vida assim que descobrem que são amadas. E quanto amor pode brotar de um coração graças à terapia do sorriso”. Com tais palavras, o Papa Francisco reforçou a todos nós a importância de olhar com carinho e afeto os portadores de deficiência. É justamente isso que o Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO), considera ao criar formas de garantir melhor acessibilidade aos devotos que possuem alguma deficiência.

“Vendo a necessidade de locomoção dos romeiros idosos e, principalmente, os que têm alguma dificuldade de mobilidade, o Santuário Basílica adequou as entradas que dão acesso ao seu interior, instalou rampas e corrimões para a melhorar o acolhimento aos milhares de devotos que recebemos”, afirma o prefeito do Santuário, Pe. Marcelino Ferreira.

Igualdade

De acordo com o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui 45 milhões de Pessoas com Deficiência (PCDs). O analista de suporte técnico Jefferson Santos é um deles e destaca o quanto iniciativas como essas implementadas pela Basílica são importantes e garantem maior acessibilidade.

Ele revela que nunca teve dificuldade para frequentar qualquer ponto do igreja e, como devoto, se sente muito bem acolhido na Casa do Pai. “Infelizmente, não é em todo lugar que vemos essa preocupação com quem tem algum tipo de deficiência. Pelo contrário, a sociedade ainda precisa evoluir bastante quando o assunto é acessibilidade”, pontua Jefferson.

Pe. Marcelino compartilha da mesma opinião e acrescenta que o Santuário sempre dará uma atenção especial a quem sofre algum tipo de limitação, justamente para garantir igualdade a todos os filhos e filhas do Pai Eterno. “Sabemos que a acessibilidade é direito. Desta forma, todos os lugares públicos precisam se adequar a essa realidade. Nós já temos essa consciência e sabemos que acolher bem também é evangelizar”, finaliza o religioso.

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