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125 anos dos redentoristas em Goiás é celebrado com missa de Ação de Graças

Os religiosos se reuniram para agradecer ao Pai Eterno por esta missão de fé e amor

O clima era de alegria pela comemoração desta data tão especial. Os religiosos se reuniram para a missa de Ação de Graças pelos 125 anos da chegada dos redentoristas em Goiás. De acordo com o Superior Provincial dos Redentoristas em Goiás, Pe. André Ricardo, são muitas alegrias para celebrar e muitos motivos de esperança que fazem a congregação continuar com fé o seu trabalho.

A congregação dos redentoristas é a mais atuante em Trindade, Capital da fé de Goiás. Além de cuidar do Santuário Basílica e da Igreja Matriz, ambas dedicadas ao Divino Pai Eterno, eles também são responsáveis por realizar obras sociais e projetos de evangelização pelos meios de comunicação.

Segundo o superior provincial dos redentoristas de Goiás, não dá para pensar na história do estado sem considerar a colaboração dos missionários. “Os redentoristas são pioneiros porque foram eles que trouxeram o primeiro telefone para Goiás e ficava na casa redentorista. O primeiro projeto de canalização de água também se deve aos redentoristas, então a congregação colaborou muito para que a capital do estado fosse onde está hoje e tantos outros pioneirismos”, destaca.

Ação de Graças

A celebração ocorreu na última quinta-feira, 12, e foi presidida pelo Arcebispo Dom Washington Cruz, no Santuário Basílica de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Goiânia (GO). Ele aproveitou a ocasião para destacar a importância do trabalho dos redentoristas para toda a comunidade. “A igreja no centro-oeste é, em grande parte, missionária. E os redentoristas fazem parte deste grupo, desde o início eles tiveram uma grande importância para o desenvolvimento da igreja na região, de modo especial na nossa arquidiocese”, explica o bispo.

A missa de ação de graças contou com a presença de toda a comunidade e relembrou a trajetória dos redentoristas em terras goianas. Segundo o missionário redentorista, Ir. Diego Joaquim,  a romaria ao Divino Pai Eterno já existia há 180 anos e era uma preocupação dos bispos da região fazer com que aquele momento de devoção fosse também um momento de evangelização. “Por esse motivo, em 1894, Dom Eduardo, o então bispo de Goiás, foi a Europa em busca de missionários para trabalhar na romaria do Divino Pai Eterno. Ele bateu em várias portas, em várias congregações, mas não encontrou nenhuma resposta positiva, inclusive dos redentoristas. Mas o padre-geral da congregação na época, Pe. Matias, teve um sonho com Santo Afonso e acordou arrependido de ter dito não. Por isso, no dia seguinte, ele mandou chamar o Dom Eduardo e disse que mandaria um grupo de missionário, mas teria que buscá-los na Alemanha”, contou.

Fé na missão

A missão só cresce e a responsabilidade com a evangelização e os ensinamentos de Cristo também. A congregação que começou com sete missionários hoje conta com o trabalho de 102 confrades professos em Goiás.

O Pe. Marco Aurélio, por exemplo, tem 25 anos de sacerdócio. Para ele a felicidade de dedicar a vida a seguir e o carisma deixado por Santo Afonso de Ligório é  grande. “Eu tenho imensa felicidade e orgulho de poder participar dessa família redentorista, é uma missão de alegria, missão de amor, uma missão de fé em todo o Brasil. Foram muitas pessoas que com nós trabalharam e trabalham incansavelmente para construir esta história e fazer com que o Redentor fosse anunciado”, afirmou o religioso.

Depois de receber um chamado do pai, os redentoristas decidiram dedicar a própria vida ao trabalho missionário. Levar o amor divino, evangelizando e seguindo os ensinamentos de Jesus faz parte desta missão tão especial. Para enfrentar tantos desafios diariamente é  necessário ter coragem e principalmente esperança.

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