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Dia dos Avós: cuidar dos nossos avós é demonstrar amor ao Pai Eterno

Neste Dia dos Avós o gerentologista Crismédio Costa Neto fala sobre a importância de cuidarmos das pessoas idosas

Neste domingo, 26, comemora-se o Dia dos Avós, uma data para homenagear São Joaquim e Sant’Ana, que foram avós de Jesus. Mas, este dia também é marcante para se debater sobre a maneira com que a sociedade tem cuidado das pessoas idosas. O gerontologista Crismédio Costa Neto participa de vários estudos sobre o envelhecimento humano e destaca a importância das relações afetivas para uma velhice feliz. “Nos grupos de estudos utilizamos o termo ‘avosidade’ no sentido semelhante a paternidade e maternidade, onde percebemos que a relação saudável e positiva entre avós e netos faz bem para as duas gerações. Nela, são cultivados valores como respeito, boa educação e valores éticos“, destaca.

Um dos grupos de estudo do gerontologista é o Intercâmbio 60 Mais, que reúne especialistas do Brasil e de mais sete países. “O objetivo é trocar experiências e boas práticas para a qualidade de vida da pessoa idosa e, assim, contribuir para desenvolver políticas públicas efetivas’, destaca Crismédio.

De acordo com o especialista, atualmente, o Brasil é o sexto país com mais idosos na sua população e é urgente pensar em projetos que mudem a cultura de que o velho é descartável e, sim, promover a cultura de valorização e integração dos mais velhos. “Um dos maiores desafios no Brasil é o fato de que a baixa escolaridade e o analfabetismo entre os idosos brasileiros é grande e isso os deixa mais vulneráveis para diversos tipos de golpes e violências”, destaca.

Ainda segundo Crismédio, cerca de 73% das pessoas próximas a um idoso causam algum tipo de mal a ele: violência física, psicológica (como humilhações e julgamentos), além de golpes financeiros em que a pessoa rouba a aposentadoria ou obriga o idoso a contratar um empréstimo.

Por isso, no dia dos avós, vamos pedir a intercessão de São Joaquim e Sant’Ana por essas pessoas essenciais em nossa formação e buscar promover atitudes de inclusão social, digital e cultural para que eles possam ficar ativos e com saúde. Em tempos de quarentena, muitos avós e netos sofreram com a distância. Isso mostra o quão é urgente a troca de conhecimento e diálogo entre as gerações para que a violência contra os idosos venha a ser erradicada. “Neste dia, mas em também nos outros dias, a sociedade deve refletir sobre a realidade e as necessidades dos nossos idosos e ouvir eles verdadeiramente“, finaliza Crismédio.

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