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Vaticano libera abertura do processo de beatificação de Padre Cícero 

O religioso é considerado “santo popular” para muitos fiéis católicos nordestinos 

O processo de beatificação do “Patriarca do Nordeste” foi autorizado pelo Vaticano. Em missa, no sábado (20), o bispo da diocese de Crato no Ceará, Dom Magnus Henrique Lopes, leu um trecho da carta escrita pelo Papa Francisco, que concede a possível santificação.

Os devotos receberam a notícia com alegria no largo da Capela do Socorro, em Juazeiro do Norte, onde o corpo do Padre Cícero está sepulto. A solicitação para a abertura do processo foi feita em maio, por bispos da região, diretamente ao Papa Francisco.

Quem foi Padre Cícero

Cícero Romão Batista, conhecido como Padre Cícero, nasceu no dia 24 de março de 1844, na cidade de Crato, Ceará. Estudou na Paraíba e em 1865 retornou para sua cidade natal devido à morte de seu pai. Em Fortaleza, ingressou no Seminário da Prainha, onde foi ordenado padre em 1870.

Em 1889, devido a um “milagre”, teve a sua vida e a rotina da cidade transformadas. Em uma celebração eucarística na Capela de Nossa Senhora das Dores, no momento da comunhão, a hóstia sangrou na boca de fiel. De acordo com a história, a notícia se espalhou e o fato teria se repetido outras vezes. A cidade de Juazeiro passou a receber peregrinos de todos os lugares do mundo.

Padre Cícero é considerado “santo popular” para muitos fiéis católicos. Anualmente, romeiros realizam homenagens a ele em Juazeiro do Norte. Padre Cícero morreu aos 81 anos, no dia 20 de julho de 1934, devido a obstrução intestinal.

Processo de beatificação

O primeiro passo é a existência de reconhecimento local e aclamação popular em devoção à pessoa considerada santa. Para o Vaticano, há a necessidade de um fator sólido para a concessão do título. Após apresentação do pedido e informado as propriedades do candidato, se não houver impedimento, o Papa em exercício autoriza o processo. Com o consentimento, é de responsabilidade da Diocese preparar um dossiê sobre a vida e obra do candidato à canonização. Todo o processo de canonização precisa contar com pelo menos dois milagres documentados, atribuídos à intercessão do beato, sendo que pelo menos um deles precisa ser após a beatificação.

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