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A arte de ensinar uma disciplina positiva

A disciplina positiva parte de uma ideia simples, mas que nem sempre é colocada em prática

IMAGEM: Agência Santo Afonso

Os métodos de ensino tradicionais têm o seu valor e eficácia, no entanto, o mundo passou por grandes transformações nas últimas décadas. O que exige uma adequação nas relações de ensino-aprendizagem, e a inclusão de uma pedagogia humanista na abordagem educacional.

O ato de ensinar não é uma tarefa banal, é uma arte. Uma experiência que transcende a busca do humano e a generosidade de quem ensina. São pais, professores, amigos e líderes que ensinam e aprendem todos os dias, pois, a educação é uma via de mão dupla. O poeta João Guimarães Rosa já dizia, “Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende”.

De acordo com a mestre em educação, Fernanda Lee, o ser humano ensina o tempo todo. “Um bebê fica olhando tudo ao seu redor. Ele analisa a mãe, o pai e o cuidador, esses estão ensinando por meio das ações realizadas”, declara a educadora.

A disciplina positiva parte de uma ideia simples, mas que nem sempre é colocada em prática. “O principal que devemos aprender é a usar ferramentas para nos relacionar sem usar violência ou castigo. Na abordagem humanista, além do ensino que é transmitido de forma pessoal, existem os de aplicação no dia a dia”, informa Fernanda.

Na abordagem da disciplina positiva cada um deve encarar os desafios como oportunidades de aprender e melhorar o mundo ao seu redor. Colocando-se a serviço da humanidade, ajudando as pessoas a verem desafios como oportunidade de aprender.

Outro ponto bastante intrigante é a comparação, a competição entre as pessoas. “Passamos por muitas transformações desde os tempos bárbaros. O passado foi de tortura, e ainda fazemos isso de forma inconsciente. Precisamos mudar essa abordagem agressiva, e construir relações de afeto”, esclarece.

Um aspecto que ajuda ativamente na disciplina positiva é viver melhor, ter qualidade de vida, dedicar tempo às pessoas ao seu redor. “Eu vivo melhor ao aceitar minhas falhas e meus erros, tendo a coragem de me melhorar. Fazendo uma autorreflexão, entendendo que desenvolver em resiliência e adaptar-se às mudanças e superando os obstáculos e situações diversas”, destacou a mestre em educação Fernanda Lee.

 

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