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Câncer infantil: diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura

O câncer infantil possui características próprias e bem diferentes em relação ao câncer em adultos

IMAGEM: Agência Santo Afonso

O “Outubro Rosa” visa a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce dos cânceres. A campanha é realizada em todo o mundo, e o laço cor de rosa é o símbolo usado na luta e prevenção da doença. Nas crianças e adolescentes, o câncer costuma dar sinais e se desenvolver rapidamente, por isso é muito importante ficar atento a qualquer alteração tanto física, quanto de comportamento. O diagnóstico precoce da doença faz toda a diferença.

O câncer infantil possui características próprias e bem diferentes em relação ao câncer em adultos. “O câncer infantil tem características de células do embrião, proliferando rapidamente. Mas com um índice muito bom de cura, respondendo muito bem a todos os tipos de tratamento. Em centros especializados de cura, a chance é de 80%. O diagnóstico precoce eleva essa porcentagem”, esclarece a hematologista infantil, Leandra Queiroz.

O reconhecimento imediato do câncer infantil pode ser feito primeiramente pelos responsáveis. “São os cuidadores que percebem se a criança está mais quieta, pálida, inchada, com dor de cabeça, com vômito que não é de virose, são algumas características que deve-se ficar atento. Além de serem propensas a outras doenças do dia a dia, o importante é realizar consultas regularmente”.

Os tumores mais frequentes na infância são as leucemias, os que atingem o sistema nervoso central e os linfomas. “Existem outros tipos como o sarcoma em adolescentes, neuroblastoma, tumor de wilms que ataca os rins, e os raros como o retinoblastoma e tumor de fígado”, relata a hematologista. Além desses, existem muitos outros, como o de pele. “Esse tipo de câncer leva anos de exposição ao sol, por isso, é necessário o uso do protetor solar ao expor a criança ao sol”.

Se por um lado o câncer em adultos está ligado ao envelhecimento, tabagismo, álcool, entre outros riscos de exposição; o câncer na infância não tem relação com fatores ambientais e de estilo de vida. “A criança já nasce com o gene alterado, isso significa que as alterações podem ser encontradas por meio de testes do DNA das células do sangue ou outras células do corpo”, informa a médica.

Nas últimas quatro décadas, o progresso no tratamento do câncer na infância e na adolescência foi extremamente significativo. “Eles respondem até melhor aos procedimentos do que os adultos, e a maioria deles terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado”, finaliza a hematologista.


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