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Frei Galvão: patrono da construção civil no Brasil

Conhecido como “o homem da paz e da caridade” 

Hoje, 25 de outubro, a Igreja celebra o Dia de Frei Antônio de Sant´Ana Galvão, o Frei Galvão, patrono dos profissionais da área da construção civil. Conhecido como “o homem da paz e da caridade”, ele nasceu no dia 10 de maio de 1739, na cidade de Guaratinguetá (SP).

Filho de Antônio Galvão, português natural da cidade de Faro, e de Isabel Leite de Barros, natural da cidade de Pindamonhangaba, em São Paulo. O ambiente familiar era profundamente religioso. Antônio viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestígio social e influência política.

Estudou na Bahia, dos 13 aos 19 anos, no seminário dos padres jesuítas. Foi ordenado sacerdote franciscano aos 21 anos, no Rio de Janeiro. Logo em seguida, acabou se estabelecendo em São Paulo, no convento de São Francisco, localizado no largo de mesmo nome, na região central da cidade.

Em 1774, fundou o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência, hoje Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz, das Irmãs Concepcionistas da Imaculada Conceição. A caridade de Frei Galvão brilhou, sobretudo, como fundador do Mosteiro da Luz, pelo carinho com que formou as religiosas e pelo que deixou nos estatutos do então recolhimento da Luz.

Em 23 de dezembro de 1822, no Mosteiro da Luz de São Paulo, havendo recebido todos os sacramentos, adormeceu santamente no Senhor, contando com seus quase 84 anos de idade. Foi sepultado na Capela-Mor da Igreja do Mosteiro da Luz, e sua sepultura ainda hoje continua sendo visitada pelos fiéis.

O dia 25 de outubro, dia oficial do santo, foi estabelecido, na Liturgia, pelo saudoso Papa João Paulo II, na ocasião da beatificação de Frei Galvão, em 1998, em Roma. Com a canonização do primeiro santo que nasceu, viveu e morreu no Brasil, a 11 de maio de 2007, o Papa Bento XVI manteve a data de 25 de outubro.

Oração

Deus, nosso Pai, que por Vosso amor imenso nos deste Frei Galvão e, por meio dele, realizastes obras admiráveis, nós Vos agradecemos por tão grande presente. Obrigado, Senhor, pela sua vida, pela sua obra grandiosa, por lembrar-se de nós por meio de Vosso servo e nosso irmão Frei Galvão. Que nossa vida seja palavra e sinal do Vosso Reino. Ajuda-nos a crescer em sabedoria, idade e graça, a crescer, cada vez mais, na vivência concreta e histórica do amor fraterno, partilhando o que somos e o que temos, de modo especial com os mais necessitados. Fazei-nos instrumentos de vosso amor: onde houver pobres, marginalizados e necessitados, que levemos, como Frei Galvão, o pão da presença amiga e solidária, que se traduz em gestos concretos de solidariedade e promoção à vida. Senhor, dai-nos acolher, com o coração alegre, todos os irmãos que passam pela nossa vida, buscando paz, alegria, palavra de conforto e presença amiga. Despertai-nos para o amor e para a devoção a Vossa Mãe Santíssima, ajudai-nos a venerá-la sempre como Imaculada a proclamá-la santa com nossa palavra, e principalmente com a nossa vida. Fazei que sejamos sempre seus filhos, e que a ela recorramos sempre, agora e na hora da nossa morte. Senhor, que derramastes Vosso Espírito Santo em Frei Galvão, e por meio dele operastes maravilhas, derramai sobre nós Vosso Espírito, reacendendo em nós o fogo do amor, do ardor missionário.

Aumentai nossa fé!

Fazei que nos coloquemos diante de Vós como Vossos fiéis servidores, obedientes à Vossa Palavra. Peço-Vos, por tudo que fez e sofreu o Vosso servo Frei Antônio de Sant’Anna Galvão, que aumenteis em mim a fé, a esperança e a caridade, e Vos digneis conceder-me a graça que ardentemente almejo.

Amém.


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