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Segunda fase do Sínodo promove acolhimento dos fiéis

O sentido do caminho sinodal é permitir este encontro e este diálogo

REPRODUÇÃO / CNBB

Após um ano da abertura do Sínodo sobre a Sinodalidade, entra a fase continental, com a divulgação do documento de trabalho realizado pelo Papa Francisco. A primeira fase foi a diocesana, quando a Secretaria Geral do Sínodo recolheu a contribuição de 112 conferências episcopais, de 15 Igrejas Orientais Católicas, de 17 dicastérios da Cúria Romana e também de movimentos, associações, pessoas singulares e grupos.

Todos os materiais recebidos contribuíram para a Santa Sé fazer uma leitura do caminho realizado e das reflexões produzidas. O texto apresentado permite ecoar a voz do povo do Divino Pai Eterno, mostrando as experiências que as Igrejas realizam ao escutar as diversas vozes que tomaram a palavra. “O sentido do caminho sinodal é permitir este encontro e este diálogo, cuja finalidade não é produzir documentos, mas abrir horizontes de esperança para o cumprimento da missão da Igreja”, refere o texto.

Fase continental

A segunda fase do Sínodo tem como inspiração uma frase do profeta Isaías que leva a pensar a Igreja como uma tenda. “Alarga o espaço da tua tenda, estende sem medo as lonas que te abrigam, e estica as tuas cordas, fixa bem as tuas estacas” (Is 54,2).

Esse momento é marcado pelo desafio de acolher o outro, dando espaço às diversidades. Com base na palavra de Deus, o Sínodo propõe que a Igreja possa incluir a todos com uma hospitalidade segundo os ensinamentos de Jesus.

Escuta ativa

A fase continental do Sínodo apela a uma opção pelos jovens, à defesa da vida e a “estruturas e modalidades de acompanhamento apropriadas às pessoas com deficiência”, bem como solicitam “novos modos para acolher o seu contributo e promover a sua participação”. Consta também um apelo à inclusão dos “exilados da Igreja”, como por exemplo “muitas mulheres e jovens que não sentem reconhecidos os próprios dons e as suas capacidades”.

Agora, um novo documento será enviado para as dioceses para que seja realizado um caminho de diálogo para discernir questões prioritárias. Cada Conferência Episcopal recolhe as análises e faz um novo resumo que será partilhado na Assembleia Continental nos meses de janeiro a março de 2023.


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