IMAGEM: Agência Santo Afonso

Um levantamento publicado em junho deste ano pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, mostrou que o Brasil tem 33 milhões de pessoas passando fome. O número representa quase o dobro do registrado em 2020. Durante a campanha eleitoral deste ano, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que seu principal compromisso é acabar com a fome no país.

O número é bastante expressivo, ainda mais em um país onde a estimativa da safra de 2022 é de 261,4 milhões de toneladas, segundo dados do IBGE. “Historicamente, vivemos desigualdades sociais no Brasil. Caberá ao próximo governo buscar estruturar formas de reduzir a fome no país, pensando na geração de emprego, moradia e qualificação profissional. É tempo de investir em saúde e educação”, disse a Coordenadora Nacional da Pastoral do Povo de Rua, Ivone Maria Perassa.

A fome se mostrou em todo o país como nunca. O que é tão evidente e está comprovado pela pesquisa. “Projetos de campanha do presidente eleito mostraram mitigar a desigualdade social por meio de auxílios e produção de emprego. Com abertura em várias frentes, que caberá à população cobrar a partir do próximo ano”, relata a Ivone.

A expectativa é que as medidas tomadas pelo governo para contenção da fome não sejam isoladas e insuficientes, diante de um cenário alarmante de alta da inflação, sobretudo dos alimentos, desemprego e queda da renda da população.