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Centenário da chegada dos Mercedários ao Brasil

A Ordem Religiosa contribuiu para dirimir o analfabetismo no Brasil

Imagem / Agência Santo Afonso

São 100 anos de história, um centenário da Ordem Religiosa dos Mercedários no Brasil. Em uma época difícil de evangelização, chegaram os religiosos de São Pedro Nolasco em 1922, no Piauí. Ao longo do século, as obras e vocações exigiram dor e entrega da Ordem dos Mercedários, que em 2018 completou 800 anos no mundo.

Frei Fernando Cascón nasceu na Espanha, tem 80 anos e em mais de 60 atuou como missionário no Brasil. Antes disso, foi seminarista em seu país de origem, um chamado que começou aos 11 anos de idade. “Os Mercedários me chamaram atenção pelo hábito – roupa religiosa – fui para o seminário, me ordenei padre e fui como missionário para o Piauí, onde São Pedro Nolasco iniciou a Ordem dos Mercedários”, conta Frei Cascón.

Em 1922, o Brasil sofria com os efeitos da gripe espanhola, uma pandemia que causou cerca de 35 mil mortes, entre 1918 e 1919. Nas grandes cidades encontravam-se disputas políticas e dificuldades econômicas; nos povoados distantes a realidade era mais difícil.

Diante de toda a situação, “os Mercedários abriram estradas e escolas, mudaram vidas com a missão de servir ao próximo. Atuamos na redução do analfabetismo, que na época em que cheguei era de 90%, hoje é 2%”, conta o Frei. A ordem acumula em todo país: paróquias, creches, escolas, obras sociais e atividades pastorais. Um trabalho que mudou gerações.


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