Nas últimas décadas, o mundo passou e passa pela transformação digital e presença das novas tecnologias. O que alterou o processo educacional de crianças e adolescentes, levando em consideração fatores como a individualidade e as necessidades de cada aluno.

Para atender as mudanças, surgiu o conceito de educação 5.0. Com o uso de novas tecnologias que proporcionam um ensino mais humano, com foco no desenvolvimento socioemocional dos estudantes e na geração de soluções que melhorem a vida em sociedade.

De acordo com a psicóloga clínica e educacional Thays Freitas, escolas municipais e estaduais recebem uma verba destinada à preparação dos professores. “Tecnologia na educação ainda é uma barreira. Levar novos meios tecnológicos para sala de aula ainda é difícil, mesmo existindo tantos aparatos digitais”, informa a psicóloga.

A pandemia da Covid-19 evidenciou a necessidade de preparar melhor as pessoas para as adversidades. Sendo necessário usar o meio digital como ferramenta para transformação social. Seja por meio da robótica ou dos jogos, as disciplinas estão cada vez mais atrativas.

“É importante entender que cada aluno tem a sua realidade, e o seu ambiente familiar. Tudo isso contribui no processo educacional, assim, o educador atua de forma que contribua para o desenvolvimento do aluno. Fazendo com que ele faça escolhas mais conscientes. Preparando a criança para os desafios da vida futura”, declara Thays Freitas.

A educação 5.0 coloca o aluno como protagonista, deixando o coadjuvante de lado. Realizando trabalhos em grupos, atividades em comunidades e levantando questões sociais para serem discutidas dentro da sala de aula. Todo esse trabalho é positivo, pois gera uma melhor compreensão social no aluno e família. Essa, deve participar ativamente no processo educacional dos filhos.

De acordo com o Papa Francisco em uma rede social, o amanhã pertence às crianças que são cuidadas hoje. “As crianças são o futuro da família humana: cabe a todos nós promover o seu crescimento, saúde e serenidade”.