A Fundação Pontifícia ACN – Ajuda à Igreja que Sofre – divulgou o “Relatório Perseguidos mas não Esquecidos: 2020-22″, que aborda o levantamento sobre Cristãos oprimidos devido a sua fé nos últimos dois anos.

Os dados apontam que em 75% dos 24 países pesquisados, a perseguição e coação aos irmãos de fé aumentou na África. Onde mais de 7600 cristãos nigerianos foram supostamente assassinados entre janeiro de 2021 e junho de 2022 por causa da violência terrorista de militares.

São alarmantes os dados em pleno século XXI. Alguns governos de vários países já reconhecem a importância da liberdade de religião ou de crença, apesar disso, o relatório evidencia que há uma necessidade de mudanças para assegurar a liberdade dos cristãos e dos mais necessitados, em todo o mundo.

O relatório aponta que a Coreia do Norte é o pior país da Ásia, onde a crença e prática religiosa são sistematicamente reprimidas. Impulsionada pelo extremismo, a Índia registrou 710 incidentes de violência anticristã entre janeiro de 2021 e o início de junho de 2022.

Na Síria, os cristãos despencaram de 10% da população para menos de 2%. No Iraque, uma comunidade que contava com cerca de trezentos mil cristãos antes da invasão do grupo Islâmico de 2014, caiu para cento e cinquenta mil no início do segundo semestre de 2022.

Ainda de acordo com o relatório, meninas cristãs são rotineiramente violentadas em países como o Egito e o Paquistão.

Fundação Pontifícia ACN

A ACN – Ajuda à Igreja que Sofre – é uma Fundação Pontifícia que auxilia a Igreja por meio de informações, orações e projetos de ajuda a pessoas ou grupos que sofrem perseguição e opressão religiosa e social ou que estejam em necessidade. Fundada no Natal de 1947, a ACN tornou-se uma Fundação Pontifícia da Igreja em 2011. Todos os anos, a instituição atende mais de 5.000 pedidos de ajuda de bispos e superiores religiosos em cerca de 130 países, incluindo: formação de seminaristas, impressão de Bíblias e literatura religiosa – incluindo a Bíblia da Criança da ACN, com mais de 51 milhões de exemplares impressos em mais de 190 línguas; apoia padres e religiosos em missões e situações críticas; construção e restauração de igrejas e demais instalações eclesiais; programas religiosos de comunicação; e ajuda aos refugiados e vítimas de conflitos.

Com informações do Vatican News