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Neste 1º de dezembro é celebrado o Dia Mundial de Combate à AIDS. A data serve para conscientizar sobre a doença, iniciando o dezembro vermelho. Segundo dados da UNAIDS divulgados em 2021, cerca de 38,4 milhões de pessoas no mundo todo vivem com HIV.

De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) os primeiros casos de Aids foram descobertos nos Estados Unidos, Haiti e África Central, e classificados como síndrome em 1982. No Brasil, o primeiro caso foi diagnosticado em São Paulo, em 1980. As formas de transmissão da doença começaram a ser entendidas em 1982.

Em 2013, após a reza do Ângelus dominical na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa Francisco reconheceu o trabalho dos missionários e agentes de saúde que trabalham para atenuar os efeitos desta doença e dos médicos e pesquisadores que buscam curas e soluções contra ela.

O Santo Padre pediu “expressemos nossa proximidade às pessoas que sofrem com esta doença, especialmente as crianças, uma proximidade que é muito concreta pelo compromisso silencioso de muitos missionários e agentes de saúde”, disse Francisco. E acrescentou “rezemos por todos eles, também pelos médicos e pesquisadores. Que todo doente, sem exceção, possa ter acesso aos cuidados que necessita”.

O estigma e a discriminação estão entre os principais obstáculos para a prevenção, tratamento e cuidado em relação ao HIV. O próprio Papa, quando era arcebispo de Buenos Aires, lavou os pés de 12 portadores de HIV/AIDS durante uma celebração da Quinta-feira Santa em 2008.

Segundo o Ministério da Saúde, pela Constituição brasileira as pessoas que vivem com HIV, assim como todo e qualquer cidadão brasileiro, têm obrigações e direitos garantidos. Entre eles, estão a dignidade humana e o acesso à saúde pública e, por isso, são amparadas pela lei.

Por que é importante ter um Dia Mundial de Luta contra a Aids?

Até o momento é uma doença que não possui cura, portanto, é necessária uma proteção eficiente contra ela. Ao criar um Dia Mundial de Combate à Aids, o objetivo é chamar a atenção sobre esse problema, desde sua prevenção até seu tratamento, e acabar com o preconceito.

O dia 1º de dezembro serve, portanto, como um alerta sobre a Aids e como uma forma de repensar as atitudes com os portadores da doença. Não se trata de um dia exclusivo para informações de saúde, é um dia que também nos remete à compaixão e solidariedade.