Para o bem da saúde mental, é preciso estabelecer metas que façam sentido e sejam possíveis de realizar
Todo fim de ano é a mesma coisa. É um período em que as pessoas avaliam o que foi feito no ano que está finalizando e fazem planos para o ano que vai começar. Na lista de metas entram objetivos profissionais, familiares, amorosos e tudo que pode impactar na vida. No entanto, muitas vezes a lista de metas pode gerar ansiedade e fazer com que a pessoa não consiga se planejar da melhor forma para cumpri-las.
Segundo o terapeuta Dhyego Lima, fazer uma lista distante do que é realizável pode atrapalhar. “Muitas pessoas quando vão elaborar suas metas, não são específicas. Fazem listas muito grandes, metas irrealistas, o que gera um transtorno mental, e produz uma autossabotagem. Mas é importante sonhar e estabelecer metas reais”, orienta.
Dhyego ressalta que entre os problemas provocados à saúde mental de quando uma meta pré-estabelecida não é cumprida é a frustração. “A pessoa pode ainda se sentir incapaz de provocar uma mudança pessoal em si mesmo, gerando uma frustração, causando transtornos como a insônia, estresse, tristeza, depressão e crises de ansiedade”, relaciona.
O terapeuta explica ainda que é importante para a saúde mental que toda pessoa se sinta bem em relação aos próximos acontecimentos da vida. Todo indivíduo precisa estabelecer objetivos como uma forma de se sentir bem e feliz, mas estes precisam ser realizáveis. “As metas realistas servem para direcionar os passos, e quando são alcançadas geram uma sensação de bem-estar”.
Um fator importante ao realizar um planejamento, é não sair contando para todos que estão a sua volta. “Primeiro, planeje. Se der certo, conte para apenas pessoas que são realmente indispensáveis para você. Nem todos precisam saber dos seus sonhos e conquistas”, finaliza o especialista.