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Câncer de intestino: especialista tira dúvidas sobre a doença

Ela é tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser detectada precocemente

Reprodução / freepik

De acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) o Brasil deve registrar 44 mil novos casos de câncer de intestino por ano no próximo triênio, entre 2023 e 2025. A doença abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon e reto. A doença é tratável e na maioria dos casos, curável, ao ser detectada precocemente.

De acordo com o médico oncologista Rodrigo Fogace os principais sintomas são “as mudanças no hábito intestinal; sangue nas fezes; vontade frequente de ir ao banheiro, com sensação de evacuação incompleta; dor ou desconforto abdominal, como gases ou cólicas; perda de peso sem razão aparente e alterações do intestino”, segundo o especialista esses sintomas devem acender o estado de alerta.

Ainda de acordo com o especialista “todos os tipos de câncer têm cura, mas devem ser diagnosticados no início”. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda a realização anual do exame de sangue oculto nas fezes para pessoas acima de 45 anos. “Trata-se de exame laboratorial relativamente simples. Para as pessoas com maior risco pode ser necessária a realização de colonoscopia. A doença sendo descoberta no começo tem uma chance maior de cura”, alerta o oncologista.

O câncer é uma doença em grande parte ligada ao processo de envelhecimento, devido aos mecanismos internos de defesa ficarem mais senis. “Atualmente, o câncer de intestino está ficando cada vez mais precoce em certas faixas etárias, outro fator, é a genética que também influencia. Mas os fatores que contribuem para o maior número de casos da doença estão ligados à alimentação, carne vermelha, consumo de embutidos, diabetes, tabagismo e consumo de álcool”, explica Rodrigo.

Tratamento

A cirurgia é o tratamento inicial, “retira-se a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos, estruturas que fazem parte do sistema de defesa do corpo, dentro do abdômen. Outras etapas do tratamento incluem a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, para diminuir a possibilidade de retorno do tumor”, finaliza o médico.

Todo o tratamento depende, principalmente, do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas.


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