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A saúde deve ser para todos, diz Papa Francisco

O bem-estar parte de uma totalidade unificada, na qual as dimensões biológica e espiritual estão unidas

Reprodução / Vatican Media

Em audiência nesta segunda-feira (16/01), no Vaticano, o Papa Francisco recebeu um grupo de profissionais da saúde da Federação Nacional de Técnicos de Radiologia, Reabilitação e Prevenção.

O Santo Padre agradeceu os profissionais pelo compromisso e dedicação. “Este encontro, me oferece a oportunidade de renovar a minha proximidade e gratidão pelo que fazem todos os dias”.

Os profissionais de saúde, nos últimos três anos, viveram uma experiência muito especial, dificilmente imaginável, a da pandemia. Já foi dito em outras ocasiões, mas não deve ser esquecido: sem o seu compromisso e seu trabalho, muitos doentes não teriam sido curados. O sentido do dever, animado pela força do amor, permitiu-lhes servir ao próximo, colocando até mesmo sua própria saúde em risco. Com vocês agradeço a todos os outros profissionais de saúde.

Durante o evento, Francisco recordou que, em 11 de fevereiro, será celebrado o Dia Mundial do Enfermo, data que nos convida a refletir “sobre a experiência da doença. Isto é ainda mais oportuno hoje, aliás necessário, porque muitas vezes a cultura da eficiência e do descarte impele a negá-la. Para a fragilidade, não tem espaço. E assim, o mal, quando irrompe e nos ataca, nos deixa atordoados no chão. Pode acontecer, então, que outros nos abandonem, ou que sintamos que devemos abandoná-los, para não nos sentirmos um peso para eles. É assim que começa a solidão”.

“A sua profissão nasce de uma escolha de valores. Com o seu serviço, vocês contribuem para levantar e reabilitar. A pessoa deve estar sempre em uma totalidade unificada, na qual as dimensões biológica e espiritual, cultural e relacional, de planejamento e ambiental do ser humano se harmonizam ao longo do caminho da vida. Os doentes são pessoas que pedem para serem tratadas e se sentirem cuidadas. Por isso, é importante se relacionar com elas com humanidade e empatia”.

De acordo com o Papa, “cabe a cada país trabalhar para encontrar estratégias e recursos para que seja garantido a todo ser humano o acesso ao tratamento e o direito fundamental à saúde. Saúde não é luxo. Um mundo que descarta os doentes, que não cuida de quem não pode pagar o tratamento, é cínico e sem futuro. Lembremo-nos sempre de que a saúde não é um luxo, é para todos”.

 


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