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Programa Parlatório: defesa da democracia

As diferenças são o respeito pela liberdade e a preservação da vida e dos direitos de todos

Reprodução / freepik

Diante dos recentes ataques à democracia brasileira nos últimos dias, principalmente, aos prédios dos Três Poderes em Brasília, é necessário reforçar a importância em defender os princípios de justiça social e de participação que o sistema democrático garante.

De acordo com o agente da Polícia Rodoviária Federal e integrante da equipe de transição do Governo Federal no grupo técnico de justiça e segurança pública, Fabrício Rosa, fazer política é fazer um mundo melhor para os mais necessitados. “A democracia é abrir mão da força, em troca do diálogo em busca de um consenso coletivo”.

No momento, o Brasil pede estabilidade para seguir adiante e enfrentar os problemas deixados pela pandemia da Covid-19 e, sobretudo, pela economia. Segundo Fabrício, “é necessário que cada um de nós participe cada dia mais dos conselhos e fóruns da comunidade. E cobrar dos políticos tudo o que foi prometido durante as eleições”.

Os direitos mínimos à sociedade visam garantir ao indivíduo uma vida digna, com acesso a questões como saúde e educação. E eles estão previstos em lei e devem ser colocados em prática pelo Estado, para que o cidadão tenha o seu bem-estar social. Mas cabe à sociedade atuar em prol da democracia para o bem da casa comum.

“Pessoas que clamam pela Ditadura Militar não conhecem de fato o que aconteceu no Brasil durante esse período. Milhares de pessoas foram torturadas e mortas. Não é isso que queremos, muito pelo contrário, todos são bem-vindos na ceia da democracia. Queremos representatividades para uma política pública eficiente no país”, declara Fabrício.

Combate à corrupção

Um dos males que corroem a democracia é a corrução. “Existe uma corrupção estrutural na sociedade, e precisamos enfrentá-la. Criar cada dia mais instrumentos para dirimir a corrupção que acontece no estado e no mercado. Precisamos de mais nitidez na Lei de Acesso à Informação, tanto na municipal quanto estadual e federal. É preciso fortalecer as corregedorias e nos vigiar para sermos de fato éticos”, relata o advogado Fabrício Rosa.

Democracia e Direitos Humanos não são sinônimos, mas são conceitos que estão profundamente relacionados. Eles caminham juntos, defender os direitos humanos é defender um mundo verdadeiramente cristão, onde as pessoas são mais generosas e humanas. É compreender que cada um tem a sua velocidade, que pessoas falham e precisam ser compreendidas em sua complexidade.

“Os direitos humanos são para todos. Se um familiar seu for preso, você vai desejar que ele tenha direito a ampla defesa. Defender o direito humano é defender o legal, o que está na Constituição Federal. Um grande defensor dos direitos humanos foi Jesus Cristo, que foi perseguido político, andou com mendigos e prostitutas. Nunca falou mal de outras religiões, e sempre defendeu os mais pobres e oprimidos”, finaliza o especialista em direitos humanos.

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