Veja como lidar com as emoções no processo de dor e perda
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A vida é um ciclo e cada uma de suas etapas devem ser compreendidas. Saber encarar a morte é uma das mais complexas e o luto posterior representa a perda de alguém ou de algo que se ama. Mesmo que seja um fato repetido na vida da mesma pessoa, cada um pode reagir de formas distintas e tempo diferente. Para quem fica, entender como lidar com a morte pode ser motivo de tristeza, mas também de superação.
Segundo a psicóloga Gleici Martins, o luto é um processo único para cada pessoa. “Não existe uma formula pronta para lidar. O principal é respeitar a si mesmo, aceitar o processo e entender o que faz e o que não faz bem. Reforçar o apoio mútuo entre os familiares e também a busca de apoio profissional, quando for necessário”, ela explica.
O luto acontece ao menos uma vez na vida de todas as pessoas, de qualquer parte do mundo. E ele pode acontecer por fases: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Mas, nem todas as pessoas passam por todas essas; tudo depende de como esse indivíduo reage emocionalmente e como foi a perda, de acordo com Gleici.
Nesse período de dor e sofrimento é preciso ressignificar a própria existência e estabelecer novas conexões, aponta a psicóloga. A terapeuta ainda indica buscar uma rede de apoio e praticar a fé. “A espiritualidade é muito importante no processo de luto. A fé e a religião são suportes que ajudam na organização das ideias, no sentido de orientar sobre os aspectos relacionados à vida e à morte”, finaliza a psicóloga.
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Perdi minha mãe há sete meses. Ela sofreu tanto que quando faleceu me senti aliviada, pois, foram oito meses e vinte e três dias de sofrimento. Ela sentia dores e passava muito mal. Foram muitas idas e vindas do hospital. Ela estava muito fraca, mas nunca reclamou. No leito do hospital três dias antes dela falecer, eu, minha irmã e meu marido rezamos o Pai Nosso e a Ave Maria, ela falou: – Estou indo em paz.
