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Muitas pessoas que foram infectadas pela Covid-19 têm experimentado sintomas mesmo após o final de sua infecção. O efeito a longo prazo ficou conhecido pelos termos “pós-Covid” ou “Covid longa”, condição reconhecida pela Organização Mundial de Saúde desde outubro de 2021.

Os sintomas da Covid longa podem incluir manifestações novas ou a persistência daqueles que apareceram durante a infecção. De acordo com a infectologista Larissa Tiberto, “os sintomas que permanecem por mais de quatro semanas podem gerar problemas no sistema respiratório, sintomas psíquicos, perda de memória, perda do olfato e paladar”, informou a médica.

O infectado deve ficar atento aos sintomas, de 10 a 14 dias são ocorrências dentro da normalidade. O que passa disso é a Covid longa. Algumas pessoas são assintomáticas, e nem sabem que foram infectadas. Nesses casos, exames de sangue, raio-x e tomografias podem diagnosticar as sequelas.

A infectologista explica que “os quadros emblemáticos, aqueles que precisaram de internação com intubação tem maior suscetibilidade a ter os sintomas por mais tempo. E não é impossível que um assintomático pegue a Covid”. Mas todos precisam de um tratamento individualizado, de acordo com as sequelas.

De acordo com os últimos estudos sobre as vacinas da Covid-19, o imunizante ajuda a dirimir uma boa porcentagem da Covid longa. “Foi verificado que as pessoas com o quadro de vacinas mais completos têm menos chance de contrair a doença longa e também sintomas graves”, relata Larissa.

A Covid longa pode afetar todas às idades, com propensão às pessoas imunossuprimidas, ou, quem já tem alguma doença como pressão alta, diabetes, idosos e crianças menores de cinco anos. Sendo o melhor tratamento a prevenção, com o uso de máscara e o ciclo de vacinas conforme recomendado pelo Ministério da Saúde.