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WhatsApp nas escolas funciona?

Especialista explica os prós e contras da ferramenta no ambiente escolar

Reprodução / freepik

Não é preciso ir a um passado distante para observar o quanto a tecnologia tem transformado a nossa maneira de se comunicar e de interagir com o mundo. No início dos anos 2000, a internet já começava a ser reconhecida como um meio de comunicação sem fronteiras.

Atualmente, o uso do WhatsApp se popularizou juntamente com o acesso mais facilitado da internet e dos smartphones. Milhares de pessoas em todo o mundo utilizam o aplicativo como uma das principais formas de comunicação a distância. Devido ao alcance, muitas escolas já adotaram a ferramenta como meio de comunicação.

A Coordenadora Regional da Associação Nacional de Educação Católica do Brasil, Tatiana Santana, explica que a ferramenta colabora e muito, pois “ela atende as famílias que não conseguem estar tão presentes no ambiente escolar dos filhos”. Por outro lado, nem todos os assuntos pedagógicos conseguem ser transmitidos pelo canal de comunicação.

O uso da rede de comunicação era para ser usado de forma produtiva no ambiente escolar, onde, por meio de grupos os pais e professores pudessem realizar trocas de informações sobre o comportamento dos alunos e tarefas diárias. O que infelizmente não acontece, de acordo com Tatiana o meio “virou mais um canal de exposição onde as mensagens são alteradas de acordo com o entendimento dos responsáveis pelas crianças”.

Hoje as escolas vivenciam muitas dificuldades no uso da rede social entre os alunos. Não sendo possível coibir o uso em sala de aula, “diretores, professores e colaboradores da educação da atualidade defendem que o WhatsApp está se tornando um desserviço”. A coordenadora acrescenta ainda que “falta uma regulamentação para proibir o uso do aparelho”.

São crianças e adolescentes cujas famílias liberam o uso do aparelho telefônico para irem à escola. Para que o estudante não perca a concentração em sala de aula, professores impõem regras no local de aprendizagem. Tatiana explica que “as crianças precisam de voz de comando dentro de casa, para que na escola seja facilitado um melhor entendimento das responsabilidades e autonomia consciente”.

Apesar da necessidade evidente de se ter meios mais práticos e ágeis para o diálogo escola-pais, é preciso pensar e ponderar se realmente vale a pena considerar o WhatsApp como um meio comunicador. Em relação aos alunos, é preciso que a família seja a base instrutiva, e em conjunto com a escola trabalhem para uma comunicação e educação individual e coletiva.


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