Momento de celebrar a representatividade das mulheres na sociedade
Hoje é o Dia Internacional da Mulher. Apesar das conquistas desde antes da criação da data, em 1977, pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil ainda está longe do ideal de igualdade entre gêneros. O mais recente Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontou que mais de 18 milhões de mulheres sofreram violência em 2022.
A partir de diversos movimentos ao longo dos séculos a mulher tem conquistando o seu espaço. Por meio de diversas lutas, as mulheres conquistaram o direito ao voto, a licença maternidade, e tantas outras. Mas uma conquista que se efetivou através de uma luta social foi a promulgação da Lei Maria da Penha.
Mesmo com a implementação da Lei, as mulheres enfrentam uma grande luta em relação ao feminicídio que, devido à pandemia da Covid-19, se agravou bastante. A advogada, Anna Raquel, conta que a mulher precisa ter em mente que a violência não é apenas física. “Ela é psicológica, econômica e patrimonial, mas a Lei Maria da Penha serve para resguardar com agressões físicas”, explica a advogada.
Além de lutar contra a violência, a mulher também luta por direitos iguais, por salários equiparados com os homens, pelo fim das piadinhas sem graça por causa do gênero e também para acabar com o assédio. Tudo isso ainda existe nos dias atuais, “precisamos de políticas públicas efetiva para as mulheres saírem do ciclo de violência”, informa Anna Raquel.
O Dia da Mulher marca não apenas uma data especial, mas também uma luta pelo fim da violência de gênero, que mata uma mulher por dia no país. Ao combate ao racismo e ao fascismo, entre outros. Hoje é um momento de reflexão sobre o que se deixará para as gerações futuras.