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Via-Sacra: meditação dos mistérios da paixão de Cristo

Santuário Basílica promove momento especial durante a Quaresma

08/03/2023 • 14:10 • Atualizado em 10/03/2023

Acontece até o dia 31 de março, em Trindade (GO), a Meditação dos Mistérios da Paixão de Cristo. Com saída do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno e encontro na Igreja do Santíssimo Redentor. Um momento cheio de fé e emoção.

Ao final da missa, os fiéis se movimentam para a entrada principal do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno. Assim, se inicia a procissão pela Via-Sacra. O percurso é feito todas às sextas-feiras durante a Quaresma. “Vivemos o caminho doloroso de Jesus, e o caminho mostra todo o amor que o Pai sente por nós”, diz a promotora vocacional da Copiosa Redenção, Irmã Marisa de Paula.

São 14 estações que retratam momentos importantes da caminhada de Jesus Cristo do Pretório de Pilatos até o Monte Calvário, e em cada uma delas é realizado um momento de prece. Para a bióloga, Uyara Batista, o momento é de meditação e reza. “Devemos pedir superação a Deus. Que possamos aprender por meio do sacrifício dEle”, conta a devota.

Para o seminarista Gabriel dos Santos, poder refazer os últimos caminhos de Cristo significa agradecer por todo sangue que Jesus derramou por amor aos seus filhos. Segundo o religioso, é “uma graça poder realizar o percurso com tantas pessoas, e elevar nossos pensamentos ao Pai”.

Pessoas de várias idades participam dessa procissão, que a cada semana ganha mais fiéis. O percurso tem aproximadamente 1 quilômetro. Parece curto e rápido, mas é um percurso marcante, tanto para quem vive esse momento sempre, como para quem vem pela primeira vez.

É um momento único para a aposentada Flordelice Luiz, “aqui estou agradecendo ao Pai pela cura de três cânceres. É um momento único em que posso elevar minhas preces e gratidão”, conta emocionada a devota do Divino Pai Eterno.

A Quaresma é momento para reflexão, e relembrar a paixão de Cristo é necessário. O Missionário Redentorista, padre André Ricardo, conta que o caminho de dor é também de celebração. “No percurso, meditamos os mistérios que levou Jesus a sofrer por cada um de nós”, finaliza o religioso.