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10 de março: Dia do Telefone

Uma data importante na história da ciência

Alexander Graham Bell, um cientista norte-americano, foi quem criou o telefone. E tudo aconteceu por conta de um acidente. Estudiosos trabalhavam para aperfeiçoar as transmissões do telégrafo, e chegaram ao telefone. O trunfo do norte-americano foi utilizar a eletricidade para conduzir a voz humana.

Thomas Watson, parceiro de pesquisa de Graham Bell, foi a primeira pessoa a escutar outra voz através do telefone. Em 1876, foi fundada a Companhia Telefônica Bell, que depois se transformou em American Telephone & Telegraph, reconhecida como a maior companhia telefônica do mundo.

Cerca de 20 anos depois da invenção de Graham Bell, Landell de Moura realizou a primeira transmissão de voz sem fio. Os trabalhos foram sendo realizados e o telefone ganhou atualizações. No Brasil, ele chegou em 1877, por um pedido do Imperador Dom Pedro II, que solicitou uma linha que interligava o Palácio da Quinta da Boa Vista às casas ministeriais.

Com o passar dos anos o telefone se tornou muito importante na rotina humana. Em 1920, surgiram os primeiros telefones públicos. Neles as pessoas colocavam moedas e conseguiam fazer suas ligações. Naquele período, o Brasil tinha cerca de 30 milhões de habitantes. Os aparelhos ficavam dentro de comércios, que faziam a segurança. Apenas em 1970, os telefones públicos foram colocados nas calçadas, e protegidos por uma estrutura oval que ficou popularmente conhecida como Orelhão.

Para o colaborador do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, Rozemar José, o primeiro contato com um telefone móvel foi em 2004. Segundo ele, o aparelho “era sem display colorido, e mesmo assim, era magnífico. Dois anos depois saiu o celular com visor colorido, e para os jogos da época era maravilhoso”, conta Rozemar.

Já o administrador de empresas, Wanir Roberto, teve o seu contato a mais de seis décadas com o telefone fixo. “Quando o telefone tocou, eu saí correndo de medo. Na época era um aparelho preto, com disco na frente para discar. Ligação interurbana tinha que solicitar a uma telefonista que demorava até dois dias para conseguir realizar. E hoje, pelo aparelho celular se faz tudo”, informa Wanir, recordando um passado não tão distante.

São vários os tipos de telefone. Antigamente era necessária uma central que recebia todas as ligações e era a responsável em fazer a conexão entre as pessoas, o que poderia demorar bastante. Depois os primeiros telefones de disco surgiram com vários pequenos círculos e um número dentro de cada, era possível que o dono do telefone fizesse a conexão direta com a outra pessoa, sem passar pela central de atendimento.

Antes das redes sociais, existiam canais para que as pessoas pudessem interagir com outras desconhecidas, numa espécie de bate-papo. O 102 era o local buscado para encontrar o número de algum estabelecimento ou pessoa. As listas telefônicas também eram acessórios indispensáveis nas residências.

No final dos anos 90 e inícios dos anos 2000, a tecnologia deu um salto gigante no ramo telefônico. Binas com identificadores de chamada, caixa de recados, secretária eletrônica, e os primeiros celulares. Hoje, uma das funções menos utilizadas nos aparelhos telefônicos é a ligação, que no início de tudo era a principal ideia daquele invento.

Os celulares, que hoje são muito mais vendidos que aparelhos de linha fixa, tiveram seus primeiros protótipos em 1947. Propagando os sons emitidos através de ondas eletromagnéticas ao invés de cabos físicos, o aparelho portátil ganhou popularidade no mundo em 1990. Nos dias atuais são quase 250 milhões de linhas telefônicas ativas no Brasil. A praticidade na comunicação é tão grande que quase não vemos mais os telefones públicos nas grandes cidades.


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