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Quarta-feira Santa

Neste dia, reze e medite a palavra

Reprodução / Pixabay

Desde o Domingo de Ramos, em 3 de abril, a Igreja Católica vive a mais importante semana do ano, que se estende até o próximo domingo, 9 de abril, quando é celebrado o Domingo de Páscoa. A Semana Santa é o momento central da liturgia católica e o mais importante para os cristãos, no qual são celebrados os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.

Nesta Quarta-feira Santa, a Igreja celebra a missa de “Tenebrae”, que significa “trevas” em latim, uma cerimônia que inclui leituras, cânticos e orações em memória da traição de Judas e da prisão de Jesus. De acordo com a tradição cristã, foi na Quarta-feira Santa que Judas Iscariotes, um dos doze apóstolos de Cristo, concordou em trair Jesus por trinta moedas de prata.

Primeira Leitura

Is 50,4-9a

O Senhor Deus deu-me língua adestrada,
para que eu saiba dizer
palavras de conforto à pessoa abatida;
ele me desperta cada manhã
e me excita o ouvido,
para prestar atenção como um discípulo.

O Senhor abriu-me os ouvidos;
não lhe resisti nem voltei atrás.

Ofereci as costas para me baterem
e as faces para me arrancarem a barba:
não desviei o rosto
de bofetões e cusparadas.

Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador,
por isso não me deixei abater o ânimo,
conservei o rosto impassível como pedra,
porque sei que não sairei humilhado.

A meu lado está quem me justifica;
alguém me fará objeções? Vejamos.

Quem é meu adversário? Aproxime-se.

Sim, o Senhor Deus é meu Auxiliador;
quem é que me vai condenar?

 

Salmo responsorial

Sl 68(69),8-10.21bcd-22.31.33-34 (R. 14cb)

Respondei-me pelo vosso imenso amor,
neste tempo favorável, Senhor Deus.

Por vossa causa é que sofri tantos insultos,
e o meu rosto se cobriu de confusão;
eu me tornei como um estranho a meus irmãos,
como estrangeiro para os filhos de minha mãe.

Pois meu zelo e meu amor por vossa casa
me devoram como fogo abrasador;
e os insultos de infiéis que vos ultrajam
recaíram todos eles sobre mim!

O insulto me partiu o coração;
Eu esperei que alguém de mim tivesse pena;
procurei quem me aliviasse e não achei!

Deram-me fel como se fosse um alimento,
em minha sede ofereceram-me vinagre!

Cantando eu louvarei o vosso nome
e agradecido exultarei de alegria!

Humildes, vede isto e alegrai-vos:
o vosso coração reviverá,
se procurardes o Senhor continuamente!

Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres,
e não despreza o clamor de seus cativos.

Evangelho

Mt 26,14-25

Naquele tempo, um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes,
foi ter com os sumos sacerdotes
e disse:
“O que me dareis se vos entregar Jesus?”

Combinaram, então, trinta moedas de prata.

E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade
para entregar Jesus.

No primeiro dia da festa dos Ázimos,
os discípulos aproximaram-se de Jesus
e perguntaram:

“Onde queres que façamos os preparativos
para comer a Páscoa?”
Jesus respondeu:
“Ide à cidade,
procurai certo homem e dizei-lhe:

‘O Mestre manda dizer:
o meu tempo está próximo,
vou celebrar a Páscoa em tua casa,
junto com meus discípulos'”.

Os discípulos fizeram como Jesus mandou
e prepararam a Páscoa.

Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa
com os doze discípulos.

Enquanto comiam, Jesus disse:
“Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair”.
Eles ficaram muito tristes
e, um por um, começaram a lhe perguntar:

“Senhor, será que sou eu?”
Jesus respondeu:
“Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato.
O Filho do Homem vai morrer,
conforme diz a Escritura a respeito dele.

Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem!
Seria melhor que nunca tivesse nascido!”
Então Judas, o traidor, perguntou:

“Mestre, serei eu?”
Jesus lhe respondeu:
“Tu o dizes”.

Reze e medite na palavra nesta Quarta-feira Santa”


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