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Devoção a Nossa Senhora das Dores

O sofrimento de Maria nos ensina que depois da tribulação vem a glória

Maria, mãe das dores, está disposta sempre a acolher os filhos que sofrem. Em um momento de angústia e já desacreditada, Maria Alécia pediu a intercessão de Nossa Senhora das Dores, em Juazeiro do Norte, no Ceará. Ela conta: “olhei para ela e pedi com muita fé. Eu disse ‘mãe, se for para eu continuar essa luta que estou passando, me dê uma luz’. Pois eu já estava perdendo as minhas forças. Quando abaixei a minha cabeça veio em meu coração: pede um filho a ela”.

Desacreditada pelos médicos, Alécia não podia engravidar. Após passar por uma cirurgia devido a fortes dores no joelho, ela começou a sentir movimentações estranhas no abdômen. Desconfiando que pudesse ser a forte medicação por conta da cirurgia, ela procurou um médico que recomendou um exame de ultrassom.

Durante o exame, a devota pediu ao médico que, se fosse doença, contasse para sua mãe que aguardava do lado de fora da sala, já que Alécia já não aguentava mais tantas desilusões. Foi quando o médico disse que ela estava gestando uma vida em seu ventre. A devota ficou sem acreditar, pois “em todas as minhas consultas, os médicos não encontravam uma solução. Foi aí que me recordei de Nossa Senhora das Dores”.

Naquele momento ela percebia que sua graça havia sido alcançada. “No resguardo da minha cirurgia de joelho, Nossa Senhora entregou o meu filho em meus braços. Veio para aumentar minha fé e aumentar tudo que eu tinha perdido”, conta emocionada Alécia.

Título de Nossa Senhora das Dores

Padre Cícero José, reitor da Basílica Santuário Nossa Senhora das Dores, Juazeiro do Norte, explica que o título dado a Nossa Senhora: “aqui na nossa comunidade, como em todas as paróquias que têm a veneração a Nossa Senhora sobre o título de Nossa Senhora das Dores, nós fazemos memória de todo o caminho que Maria fez desde a profecia do velho Simeão, em que uma espada de dor iria transpassar o coração daquela que foi escolhida para ser a mãe de Deus. Naquele momento, Maria e José fugiram às pressas para o Egito, por causa de Herodes. Daquele encontro que Maria acompanhou o filho a caminho do calvário, ela com o silêncio de todo aquele sofrimento em seu coração, até com as lágrimas caindo sobre o seu rosto. Mas ela sabia que ali estava se cumprindo a vontade de Deus”.

A devoção à Virgem das Dores, celebrada todos os anos em 15 de setembro, um dia depois da festa da Exaltação da Santa Cruz, foi instituída pelo Papa Pio X. Ao final do século nono já existia o culto à Virgem das Dores e suas sete dores, que se referem a momentos da vida de Maria contados nos Evangelhos.

A devoção à Senhora das Dores é muito grande, principalmente por mulheres que se identificam com o sofrimento de uma mãe. A imagem de Nossa Senhora das Dores traz elementos específicos, como as espadas que transpassam o coração de Maria, narrado no Evangelho de Lucas. E o sofrimento de Maria nos ensina que, depois da tribulação, vem a glória.

 


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