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Mês Mariano: devoção a Nossa Senhora, Mãe e Rainha

Devoção que passa de geração, sempre com o olhar atento em servir

Mãe, Rainha é três vezes admirável. São essas as honrarias dadas a Nossa Senhora sob o título da Mãe e Rainha três vezes admirável de Schoenstatt. Uma devoção que teve início na Alemanha, e que é renovada todo dia 18 com uma aliança de amor.

O reitor do Santuário Mãe Rainha em Olinda, Pernambuco, padre Vitor Hugo Possetti, conta a história: “a devoção da Mãe Rainha começa no dia 18 de outubro de 1914, em um vale no interior da Alemanha, chamado de Belo Lugar. Lá, existia uma pequena capela dedicada a São Miguel, onde o padre e os seminaristas, ouvindo a vontade de Deus, convidam Maria para se estabelecer e transformar o local. A capelinha se torna um Santuário, um lugar de peregrinação onde a Mãe de Deus se faz presente não por uma aparição, mas através da experiência da aliança de amor”.

Uma experiência que surge de uma pequena capelinha e que se transforma em um Santuário. Um lugar de graças especiais, de acolhimento espiritual e que ganha o mundo inteiro. “Cada vez mais pessoas vão experimentando essa realidade, o movimento vai crescendo muito na Alemanha e Europa. Com o tempo, começam a ser formadas novas comunidades de pessoas consagradas. As irmãs começam a ser enviadas para a América Latina na década de 1930, e assim chegam em 1935 no país. Especialmente no Sul do Brasil, com a saudade do vale, as irmãs começam a fazer santuários filiais. Réplicas idênticas do Santuário original, onde pudessem viver a mesma espiritualidade e a mesma fecundidade”, narrou o padre Vitor.

A capelinha da Mãe peregrina surge como uma forma de fazer de cada lar um local para o Capital de Graças da Mãe de Jesus. Em Santa Maria no Rio Grande do Sul, teve o início da campanha Mãe Peregrina. A ação se expande, e a imagem da Mãe Rainha começa a ser cada vez mais conhecida em todo o Brasil.

A devoção à Mãe Rainha três vezes admirável de Schoenstatt chega ao solo nordestino. O santuário de Olinda é o primeiro construído na região. De acordo com padre Vitor, “ela chegou no Nordeste há 40 anos. A imagem da Mãe Rainha foi entronizada em um pequeno Engenho, em São Lourenço. A partir dali, grupos começaram a se reunir no local e a devoção foi aos poucos crescendo na região Nordeste. A Mãe de Deus escolheu o morro de Olinda para ser o primeiro Santuário da Mãe Rainha que completou 30 anos em2023”.

Devoção

A devoção à Mãe Rainha passa de geração em geração e permanece como um Capital de Graças nas famílias devotas a Nossa Senhora. A doceira Genilza Anjos, conta que sua devoção começou pela “avó, ela que me apresentou a Mãe Rainha. Assim, meu esposo começou a ter um vínculo também quando nos casamos. E hoje ele participa do Terço dos Homens”, informa Genilza.

A devoção aumentou quando a família foi acometida pela doença do pai. Que precisou fazer um transplante cardíaco. Uma cirurgia de 12 horas, complicada e desacreditada pelos médicos. Segundo a devota, “o coração dele começou a bater sozinho. Então Deus disse, eu estou aqui. E eu vou fazer com que ele viva. Minha mãe estava do lado dele quando acordou, e meu pai disse que sonhou entrando no Santuário com os dois filhos vestidos de branco. E quando o padre foi dar a bênção, os filhos estavam no altar. Entendemos que a Mãe queria que estivéssemos servindo, sendo instrumento para outras pessoas”. A doação da própria vida ao Capital de Graças da Mãe Rainha como forma de agradecimento.


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