O Conselho Indigenista Missionário (CIMI) encontrou uma forma econômica e autossustentável para realizar suas reuniões, tornando-se assim uma fonte de esperança para a comunidade. O Conselho conta com um sítio que foi transformado em um Centro de Formação na cidade de Luziânia (GO), localizada a 45 quilômetros de Brasília (DF).

O local está à disposição dos povos indígenas e, ao longo do tempo, tornou-se também uma referência para instituições religiosas, movimentos sociais e entidades sindicais, bem como órgãos públicos. Segundo o secretário-executivo do CIMI, Antônio Eduardo Cerqueira, o espaço possui 35 apartamentos que acomodam confortavelmente 200 pessoas. “E mantém um espaço verde preservado do cerrado brasileiro. Em que os povos indígenas se sintam à vontade para suas práticas culturais”, explica o secretário.

O espaço está em desenvolvimento desde a década de 1990. São 26 mil metros quadrados, construídos coletivamente. Sem deixar de lado as origens desses povos, o espaço mantém também o plantio de alimentos orgânicos. E constantemente o local abriga indígenas que estão na mobilização das reuniões em Brasília. São povos que buscam na capital federal seus direitos, contribuindo para os movimentos sociais, religiosos e sindicais.

Com o intuito de contribuir ainda mais com as causas sociais, Antônio Eduardo explica que o local disponibiliza um transporte para o deslocamento até Brasília. Além disso, são oferecidos serviços de assessoria jurídica, política e de comunicação. Portanto, trata-se de um trabalho completo que visa a integridade da luta e o bem-estar humano.