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O medo se vence ao lançar-se para Deus, diz Papa

Não existe obstáculo quando se está entregue no amor do Pai

Reprodução: Vatican Media

Da Redação, com Vatican News

No Ângelus de domingo (19), o Papa Francisco falou sobre o medo que paralisa, mas a confiança em Deus liberta. Tanto o medo como a confiança são duas posturas que cada um pode ter diante de Deus, e são determinantes na relação com o Pai Eterno, e por consequência na multiplicação ou não dos talentos que gratuitamente Ele dá aos seus filhos e filhas.

Ao falar com os milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro no 33º domingo do Tempo Comum, o Pontífice inspirou-se na Parábola dos Talentos narrada no Evangelho de Mateus 25, 14-30. Francisco começa explicando que os talentos confiados por um senhor que sai em viagem aos seus servos “eram seus bens, um capital”, e foram distribuídos “de acordo com as capacidades de cada um”.

Ao retornar, este senhor pede contas aos servos. Dois deles dobraram os talentos que receberam, o que é elogiado pelo senhor, enquanto o terceiro, por medo, enterrou o seu, devolvendo o mesmo que havia recebido, atitude que recebe uma repreensão.

Bloqueio pelo medo
A primeira maneira de aproximar-se de Deus “é aquela daquele que enterra o talento recebido, que não sabe ver as suas riquezas dadas por Deus: ele não confia nem no patrão, nem em si mesmo. Ele sente medo dele, não vê a estima, não vê a confiança que o senhor deposita nele, mas vê somente o agir de um patrão que exige mais do que dá, de um juiz. E esta é a sua imagem de Deus: não consegue acreditar na sua bondade, não consegue acreditar na bondade do Senhor em relação a nós. Por isso fica bloqueado e não se deixa envolver na missão recebida”. 

Confiança que liberta
Confiar no Pai eterno significa que “tudo vai correr bem. Mas claro, faça a sua parte. Portanto, quem estuda, vê as possibilidades e prudencialmente busca-se o melhor; aceita o risco de se envolver. Confia, estuda e arrisca. Assim, tem a coragem de agir com liberdade, de forma criativa, gerando nova riqueza”, diz Francisco que recordou a parábola dizendo: “recebemos talentos, todos, muito mais preciosos que o dinheiro. Mas muito do modo como os investimos depende da nossa confiança no Senhor, que liberta o coração, nos torna ativos e criativos na prática do bem”. Superar o medo e confiar em Deus.


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