Reprodução: Vatican Media

Da Redação, com Vatican News

Nesta terça-feira (21), foi publicado o livro do Papa Francisco “Il mio Presepe. Vi racconto i personaggi del Natale” (O meu Presépio. Conto a vocês sobre os personagens do Natal). A obra está disponível em italiano, mas pode ser encontrada em português, francês, inglês, alemão, espanhol e esloveno.

Na introdução, o Pontífice recorda que por duas vezes quis visitar Greccio. A primeira, para conhecer o lugar onde São Francisco de Assis inventou o presépio, algo que marcou sua infância. A segunda, para assinar a Carta Apostólica “Admirabile signum” sobre o significado e a importância do presépio. Segundo o Santo Padre, “em ambas as ocasiões, senti uma emoção especial que emanava da gruta”.

Mistério Cristão
No texto de Francisco, ele continua dizendo que “a emoção daquela visão leva-me a aprofundar o mistério cristão que gosta de se esconder dentro daquilo que é infinitamente pequeno. Com efeito, a encarnação de Jesus Cristo continua a ser o coração da revelação de Deus, mesmo quando facilmente se torna discreta a ponto de passar despercebida”.

O Pontífice reforça que a pequenez é o caminho para encontrar Deus.  “É divino ter ideais que não sejam limitados por nada do que existe, mas ideais que, ao mesmo tempo, se contenham e sejam vividos nas coisas mais pequenas da vida. Em suma, não vale a pena assustar-se com as coisas grandes, importa antes andar em frente e reparar sempre nas coisas mais pequenas”.

É na pequenez que se reconhece o rosto de Deus. Por isso, os sinais do Natal nos guiam para reconhecer Jesus. Um é o céu cheio de estrelas. “São tantas, infinitas, mas entre todas brilha uma especial, que impele os Magos a deixar as suas casas e a iniciar uma viagem, um caminho que não sabem aonde os vai levar. Acontece o mesmo na nossa vida: em certo momento, uma «estrela» especial convida-nos a tomar uma decisão, a fazer uma escolha, a iniciar um caminho”.

O mesmo presépio que realizou uma grande obra de evangelização, pode ocasionar ainda hoje muitas maravilhas. E expressa a genuína beleza da fé dos cristãos.