E cada um tem a missão de propagar a Boa-Nova
Na manhã desta quarta-feira (22), na catequese da Audiência Geral, o Papa Francisco disse que a mensagem cristã é para todos. Com milhares de fiéis na Praça São Pedro, o Pontífice enfatizou que os cristãos são chamados a anunciar com alegria as maravilhas do evangelho ao encontrarem Jesus.
É com a propagação da mensagem de Cristo que “existe o poder humanizador, uma realização de vida que está destinada a cada homem e a cada mulher, porque Cristo nasceu, morreu e ressuscitou por todos, não excluiu ninguém”.
O cristão deve ser alegre
O Pontífice recordou um trecho da Exortação Apostólica sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual: “Todos têm o direito de receber o Evangelho. Os cristãos têm o dever de o anunciar, sem excluir ninguém, e não como quem impõe uma nova obrigação, mas como quem partilha uma alegria, indica um horizonte estupendo, oferece um banquete apetecível. A Igreja não cresce por proselitismo, mas por atração”.
O Santo Padre, ao enfatizar a importância do serviço da destinação universal do Evangelho, convidou os fiéis a destacarem-se pela capacidade de ir além e superar o egoísmo. “Os cristãos reúnem-se mais no adro da igreja do que na sacristia, percorrem as praças e as ruas da cidade. Devem ser abertos e expansivos, extrovertidos, e este carácter vem de Jesus, que fez da sua presença no mundo um caminho contínuo, destinado a chegar a todos, aprendendo até com alguns dos seus encontros.”
O Senhor chama para servir
O Papa também recordou que a propagação da Boa-Nova não deve limitar-se ao povo ao qual pertence, mas deve estar aberta a todos. “A Bíblia nos mostra que quando Deus chama uma pessoa e faz uma aliança com alguém, o critério é sempre este: O Senhor elege alguém para alcançar outros, esse é o chamado de Deus.”
Quem é amigo do Senhor experimenta a beleza, mas também a responsabilidade e o fardo de ser escolhido por Ele. “Todos já experimentaram o desânimo diante de suas fraquezas ou da perda de sua segurança. Mas a tentação é considerar o chamado recebido como um privilégio.
Por favor, não, o chamado não é um privilégio, nunca. Não podemos dizer que somos privilegiados em relação aos outros. O chamado é para um serviço. E Deus escolhe um para amar a todos, para alcançar a todos.”