Especial

Pastoral Sociotrasnformadora atua na luta pelo direito de morar

E visa contribuir com o Plano Nacional Ruas Visíveis

A Comissão Episcopal para a Ação Sociotransformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (Cepast-CNBB), por meio da Pastoral do Povo de Rua, participou do Lançamento do Plano Nacional Ruas Visíveis, com políticas destinadas às pessoas em situação de rua, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania do Governo Federal.

Participou do lançamento, o assessor da Cepast-CNBB, padre Dário Bossi, que em entrevista ao Programa Pautas da Igreja, da TV Pai Eterno, considerou o momento como histórico. Segundo ele, “há tempos a Pastoral do Povo de Rua provocava os órgãos públicos para se pensar uma política que contribua para a qualidade de vida das pessoas em situação de rua”.

Nos últimos dez anos, a população em situação de rua no Brasil aumentou 935,31%, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com base em dados do Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal. O número saltou de 21.934 em 2013 para 227.087 até agosto de 2023.

Devido aos números alarmantes, o plano apresentado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania do Governo Federal se apresenta como um passo importante de políticas estruturais e inclusivas que permitem enfrentar o problema das pessoas que estão em estado de rua. Sendo uma política que prevê uma participação das pessoas em situação de rua para chegar a um denominador comum.

Atenta às mudanças, a Igreja acompanha as políticas públicas e, ao mesmo tempo, atua nas comunidades cristãs acolhendo, incluindo e servindo as pessoas. Uma grande iniciativa da CNBB foi a criação da Pastoral da Moradia e Favela, em setembro de 2023, cujo objetivo é ser presença fraterna nas favelas, periferias e ocupações urbanas; fortalecer o compromisso comunitário e social.

É a Igreja que se une às políticas públicas e organizações da sociedade civil para serem atuantes junto às populações desfavorecidas. Realizando o pedido do Papa Francisco, e sendo uma Igreja em Saída para ouvir todas as instâncias e oportunidades, pois “sabem o que deve ser feito para que direitos sejam garantidos e a vida seja respeitada e que orçamentos sejam destinados e garantidos para que políticas públicas aconteçam”, finaliza padre Dário.


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