A Igreja Católica vive a Quaresma, período marcado por jejum, oração e a caridade. No entanto, nada disso tem significado sem uma verdadeira conversão do coração. É um momento intenso de reflexão e compromisso diário que se encerra na Quinta-Feira Santa, sendo o ponto central da vida cristã, que faz memória ao Mistério Pascal.

Esse período também é de preparação espiritual para a Páscoa, que é a ressurreição do Senhor. Momento que deve ser visto e vivido como o maior acontecimento do Cristianismo. Cristo morreu, mas ressuscitou vencendo o pecado e a morte por amor a todos os seres humanos.

Segundo o Arcebispo de Goiânia, Dom João Justino de Medeiros, ser cristão é uma escolha diária. E, na Quaresma, não é diferente. São 40 dias voltados a aprofundar e meditar no amor de Deus. “A escolha por ser cristão não é uma escolha que fica no passado. Mas que deve ser renovada todos os dias. Nossa conversão no Senhor, deve ser cotidiana”, diz o arcebispo.

No caminho de conversão, a Quaresma é um tempo especial, em que todos são chamados a ter o olhar fixo no mistério do Ressuscitado. Neste tempo, “nos preparando para a Páscoa, vivemos orações e penitências intensas. Com recolhimento para facilitar o contato com a nossa vida interior e perceber que vaidades atrapalham a seguir. Além do coração estar aberto para viver esse período importante”, aborda Dom João Justino.

Como muitos devotos, a dona Marta Maria intensifica a oração e o jejum durante os 40 dias de Quaresma. Segundo ela, “faço o meu jejum com respeito, caridade e ajuda ao próximo. Além de rezar constantemente ao longo do dia. É um tempo muito especial na minha vida”.

O desejo do Divino Pai Eterno para este tempo de Quaresma é que todos os seus filhos e filhas tenham uma verdadeira comunhão com Ele. Além de conversão de vida e atitudes, é receber amor e oferecê-lo a cada um dos irmãos e irmãs.