A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um relatório indicando que o número de crianças que morreram antes de completar cinco anos de idade teve uma queda histórica, caindo para 4,9 milhões em 2022 em todo o mundo. No Brasil, houve uma redução de 60% no mesmo período.

“No Brasil, a mortalidade infantil esteve em alta devido às doenças infecciosas. Hoje, foram controladas a desnutrição, diarreia, pneumonias e prematuridade. Avançamos na sobrevida de bebês com as novas tecnologias, mas, ainda temos o que melhorar em relação às doenças genéticas”, explica a médica pediatra e consultora clínica da Sociedade Brasileira de Triagem Neonatal e Erros Inatos do Metabolismo, Erlane Ribeiro.

O relatório revela que mais crianças estão sobrevivendo hoje no mundo, com a taxa global de mortalidade infantil abaixo dos 5 anos tendo diminuído 51% desde 2000. Isso evidencia que o progresso é possível quando os recursos são adequadamente alocados para a atenção primária à saúde, incluindo a saúde e o bem-estar infantil.

As crianças são o futuro do mundo
Papa Francisco já falou várias vezes que “as crianças são o futuro da família humana: todos temos a tarefa de promover seu crescimento, saúde e serenidade. Na atual situação de emergência sanitária, em vários países, muitas crianças morrem e todos somos responsáveis ​​por isso”.

Contribuindo para a redução da mortalidade infantil, a Pastoral da Criança realiza vários trabalhos nas comunidades. Com orientação e o cuidado que líderes voluntários têm com as gestantes e crianças menores de 6 anos. As ações preventivas de saúde e nutrição, aleitamento materno e campanhas de vacinação, apoiadas e realizadas pelos voluntários da Pastoral da Criança, contribuíram decisivamente para essa redução, principalmente no primeiro mês de vida do bebê, período em que ocorrem mais mortes.