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Casais em segunda união podem receber o Sacramento da Comunhão?

Missionário redentorista responde à dúvida de muitos cristãos

Muitos cristãos recorrem aos padres para tirar a seguinte dúvida: casais que estão no segundo matrimônio podem receber a Santíssima Comunhão? Segundo o missionário redentorista padre Walmir Garcia, o casal pode se casar no civil, mas não pode mais receber o Sacramento do Matrimônio na Igreja Católica.

Em relação ao comungar, é importante que o casal busque orientação com um religioso de sua comunidade. Pois, “não existe só comunhão sacramental na presença de Cristo na hóstia consagrada. Existem outras formas de entrar em comunhão com Deus que o casal de segunda união pode e deve fazer”, explica o missionário.

O Catecismo da Igreja diz o seguinte: “são numerosos hoje, em muitos países, os católicos que recorrem ao divórcio segundo as leis civis e que contraem civicamente uma nova união. A Igreja, por fidelidade à palavra de Jesus Cristo (“Todo aquele que repudiar sua mulher e desposar outra comete adultério contra a primeira; e se essa repudiar seu marido e desposar outro comete adultério” Mc 10,11-12), afirma que não pode reconhecer como válida uma nova união, se o primeiro casamento foi válido. Se os divorciados tornam a casar-se no civil, ficam numa situação que contraria objetivamente a lei de Deus. Portanto, não podem ter acesso à comunhão eucarística enquanto perdurar esta situação. Pela mesma razão, não podem exercer certas responsabilidades eclesiais. A reconciliação pelo sacramento da Penitência só pode ser concedida aos que se mostram arrependidos por haver violado o sinal da aliança e da fidelidade a Cristo e se comprometem a viver numa continência completa.

A Familiaris Consortio é uma exortação apostólica do Papa João Paulo II, de 22 de novembro de 1981, que diz: “os divorciados em segunda união são cristãos como todos os demais, mas não podem participar da comunhão eucarística. Ou, sendo mais preciso, diz que, sim, podem comungar, caso vivam como irmãos. Portanto, a razão não está na teologia do matrimônio, mas, sim, na sexualidade”.

 


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