A Igreja Católica vive a Semana Santa, o momento mais importante da liturgia católica, que inicia no Domingo de Ramos. Neste dia recorda-se a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, onde Ele é acolhido pelo povo que, com ramos nas mãos, cantava “Hosana nas Alturas”.

Tradição
Os ramos de oliveira eram comuns na região de Jesus e o evangelista Lucas relata que: “Por onde ele passava, o povo estendia seus mantos sobre o caminho”. (Lucas19:36). Hoje, os ramos de palmeiras são abençoados e, dessa forma, podem servir de remédio, proteção, mas, sobretudo, como memória do compromisso de seguidor de Jesus Cristo.

Os devotos, ao celebrar esse momento, levam ramos, que são abençoados, para participar da procissão que ocorre antes da Santa Missa no Domingo de Ramos. Após a celebração, os ramos abençoados, que se tornam sacramentais, são levados pelos fiéis para os seus lares e não podem ser guardados ou descartados de qualquer forma.

Dos ramos são retiradas as cinzas da Quarta-Feira de Cinzas
O ideal é colocar o ramo em um local de destaque, de preferência no local onde você realiza as orações em sua casa. Há quem coloque na porta de casa como forma de proteger o lar. Quando os ramos secam, devem ser levados para a sua igreja, onde são queimados e as cinzas são guardadas até o ano seguinte para serem utilizadas nas celebrações da Quarta-Feira de Cinzas.

Nesse gesto está a fé de que a bênção do Divino Pai Eterno está presente nos ramos e é Ele o Senhor do tempo e da história. Não importa quantos anos se passem, Ele é o mesmo ontem, hoje e para sempre.