Especial

Como viver a Quarta-Feira Santa

Dia de realizar caridade e meditar na dor de Cristo

A Semana Santa é um período de profunda reflexão, marcado por encenações que tocam os corações. Porém, mesmo que isto seja bom, é preciso estar atento para não cair numa pura exterioridade e perder a oportunidade de ter uma real experiência neste tempo litúrgico da Igreja. Por isso, nesta Quarta-feira Santa, visite algum doente ou realize alguma caridade como bom cristão.

É verdade que só os que sofrem conhecem o peso da Cruz, mas cada pessoa pode ajudar a aliviar esse fardo através da solidariedade, seguindo o exemplo de Simão de Cirene ao ajudar Jesus. Invista seu tempo e esforço às boas obras, auxiliando aqueles que sofrem para que seu sofrimento não seja em vão, mas sim um caminho para uma comunhão mais profunda com Jesus Cristo.

À medida que a Igreja adentra o Tríduo Pascal, a liturgia do dia tem um sabor amargo: a traição de Judas. Ele representa as forças do mal que tomam parte dos pecados que se opõem aos planos maravilhosos de Deus. No Evangelho de Mateus, a noite já descia sobre a cidade e os peregrinos que vinham para a Páscoa continuavam chegando.

Um ar festivo invade tudo, uma espécie de canto da libertação. Judas fica em silêncio, parece não ter consciência de ter vendido o seu Senhor como se Ele fosse um escravo. Todos percebem que chegou a hora e Jesus está livre e decidido.

Para viver este momento, mergulhe na Palavra. A primeira leitura é o terceiro canto de Isaías, “não ocultei o rosto aos insultos”, é o “Canto da Paixão”, porque relata com detalhes o sofrimento do servo. O Salmo é o 68: “Ficamos impressionados com o grito angustiado de um justo perseguido”, e o evangelho abaixo, de Mateus 26.

EVANGELHO

O Filho do Homem vai morrer,
conforme diz a Escritura a respeito dele.
Contudo, ai daquele que o trair.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 26,14-25

Naquele tempo,
um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes,
foi ter com os sumos sacerdotes
e disse:
“O que me dareis se vos entregar Jesus?”
Combinaram, então, trinta moedas de prata.
E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade
para entregar Jesus.
No primeiro dia da festa dos Ázimos,
Os discípulos aproximaram-se de Jesus
e perguntaram:
“Onde queres que façamos os preparativos
para comer a Páscoa?”
Jesus respondeu:
“Ide à cidade,
procurai certo homem e dizei-lhe:
‘O Mestre manda dizer:
o meu tempo está próximo,
vou celebrar a Páscoa em tua casa,
junto com meus discípulos'”.
Os discípulos fizeram como Jesus mandou
e prepararam a Páscoa.
Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa
com os doze discípulos.
Enquanto comiam, Jesus disse:
“Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair”.
Eles ficaram muito tristes
e, um por um, começaram a lhe perguntar:
“Senhor, será que sou eu?”
Jesus respondeu:
“Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato.
O Filho do Homem vai morrer,
conforme diz a Escritura a respeito dele.
Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem!
Seria melhor que nunca tivesse nascido!”
Então Judas, o traidor, perguntou:
“Mestre, serei eu?”
Jesus lhe respondeu:
“Tu o dizes”.
Palavra da Salvação.


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