Especial

Sexta-Feira Santa: A Paixão de Cristo

Dia da crucificação de Cristo Jesus

Nesta Sexta-Feira Santa da Paixão de Cristo, a Igreja reconhece o dia da crucificação de Cristo Jesus. Esta é a data mais solene do ano para os cristãos, que dirigem seu olhar para a cruz e reconhecem o sacrifício mais amoroso do Pai pela humanidade.

É o dia mais sombrio da Semana Santa, momento dedicado à contemplação da crucificação de Jesus e meditação sobre o caminho de Cristo até o Calvário, uma oportunidade de reflexão intensa sobre o sacrifício redentor de Jesus por nós.

Como escreveu Santo Agostinho de Hipona, “assim como eles estavam olhando, nós também olhamos para suas feridas enquanto ele está pendurado. Vemos seu sangue quando ele morre. Vemos o preço oferecido pelo redentor, tocamos as cicatrizes de sua ressurreição. Ele inclina a cabeça, como se fosse beijá-la. Seu coração está aberto, por assim dizer, em amor a você. Seus braços estão estendidos para que ele possa te abraçar. Todo o corpo dele está exposto para sua redenção. Reflita sobre a grandeza dessas coisas. Que tudo isso seja bem ponderado em sua mente: assim como Ele foi pregado na cruz em cada parte do corpo por vocês, assim também pode ser fixado em cada parte da alma de vocês”.

Para meditar no amor de Deus pela humanidade, leia abaixo a leitura do Livro de Isaías que relata o momento de dor de Jesus por todos.

 Leitura do Livro do Profeta Isaías 52,13-53,12

Ei-lo, o meu Servo será bem-sucedido;
sua ascensão será ao mais alto grau.
Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo
– tão desfigurado ele estava que não parecia ser um homem
ou ter aspecto humano -,
do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos.
Diante dele os reis se manterão em silêncio,
vendo algo que nunca lhes foi narrado
e conhecendo coisas que jamais ouviram.
Quem de nós deu crédito ao que ouvimos?
E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor?
Diante do Senhor ele cresceu como renovo de planta
ou como raiz em terra seca.
Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos,
não tinha aparência que nos agradasse.
Era desprezado como o último dos mortais,
homem coberto de dores, cheio de sofrimentos;
passando por ele, tapávamos o rosto;
tão desprezível era, não fazíamos caso dele.
A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades
e sofria, ele mesmo, nossas dores;
e nós pensávamos fosse um chagado,
golpeado por Deus e humilhado!
Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados,
esmagado por causa de nossos crimes;
a punição a ele imposta era o preço da nossa paz,
e suas feridas, o preço da nossa cura.
Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas,
cada qual seguindo seu caminho;
e o Senhor fez recair sobre ele
o pecado de todos nós.
Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca;
como cordeiro levado ao matadouro
ou como ovelha diante dos que a tosquiam,
ele não abriu a boca.
Foi atormentado pela angústia e foi condenado.
Quem se preocuparia com sua história de origem?
Ele foi eliminado do mundo dos vivos;
e por causa do pecado do meu povo
foi golpeado até morrer.
Deram-lhe sepultura entre ímpios,
um túmulo entre os ricos, porque ele não praticou o mal
nem se encontrou falsidade em suas palavras.
O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos.
Oferecendo sua vida em expiação,
ele terá descendência duradoura,
e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor.
Por esta vida de sofrimento,
alcançará luz e uma ciência perfeita.
Meu Servo, o justo, fará justos inúmeros homens,
carregando sobre si suas culpas.
Por isso, compartilharei com ele multidões
e ele repartirá suas riquezas com os valentes
seguidores, pois entregou o corpo à morte,
sendo contado como um malfeitor;
ele, na verdade, resgatava o pecado de todos
e intercedia em favor dos pecadores.
Palavra do Senhor.


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