“Inclusão”, uma palavra pequena, mas que pode transformar vidas. Em acessibilidade e inclusão, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 24% da população brasileira têm algum tipo de deficiência. Para acolher essas pessoas, a Igreja realiza ações de acessibilidade.

A inclusão é ensinada no Evangelho e nas atitudes de Jesus. Ele é inspiração para que a Igreja, sendo enviada pelo próprio Senhor, vá ao encontro das pessoas excluídas. Pois “Jesus esteve próximo dos surdos, dos cegos e dos coxos. E a Igreja tem a preocupação de alcançar, por meio das celebrações, as pessoas com deficiência”, conta o Bispo de Tubarão (SC), Dom Adilson Pedro Busin.

O bispo é referência no assunto, ele atua na Pastoral dos Surdos. “A inclusão marca as pessoas. Na Catedral de Tubarão, nós incluímos os surdos na noite de Natal. Uma atitude da Igreja de abrir cada vez mais as portas e acolher a todos”, comenta Dom Adilson, que acrescenta que o desafio é toda da Igreja ir ao encontro dessas pessoas.

São diretrizes gerais que colocam a Igreja no caminho para estender a tenda àqueles que precisam de uma atenção especial. Por isso, as pastorais atuam em proximidade conforme o exemplo do mestre Jesus, que se aproximou de tantas pessoas com alguma deficiência.

Papa Francisco pede inclusão
Em audiência na quinta-feira, dia 11 de abril, o Papa Francisco recebeu os participantes da Pontifícia Comissão Bíblica e das Ciências Sociais, trazendo à luz temas cruciais como a compaixão, a inclusão e a dignidade humana diante do sofrimento e da deficiência. Em suas palavras, o Pontífice fez um chamado urgente à compaixão, à inclusão e ao respeito pela dignidade humana, convidando todos a refletir sobre como podemos construir uma sociedade mais solidária e acolhedora para todos, especialmente para aqueles que enfrentam o sofrimento e a deficiência.

Francisco enfatizou a necessidade de uma cultura de inclusão integral na sociedade, especialmente em relação às pessoas com deficiência. O Papa abordou a importância de reconhecer a dignidade e os direitos dessas pessoas, combatendo a cultura do descarte e promovendo a participação ativa e a solidariedade em todos os âmbitos.